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Nova enxurrada de mínimos na bolsa nacional. BCP atinge valor mais baixo de sempre

A bolsa nacional acordou a negociar com uma queda avolumada, num dia em que oito cotadas do grupo de 18 do PSI-20 estão a tocar em mínimos de pelo menos mais de um ano. Cada ação do BCP vale agora pouco mais de 11 cêntimos.

Sérgio Lemos
12 de Março de 2020 às 09:24
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Há uma nova chuva de mínimos entre as cotadas do PSI-20, que hoje negoceia em valores que já não se registavam desde 1996. No total, são oito as empresas que caem para valores mínimos de pelo menos mais de um ano na sessão desta quinta-feira, dia 12 de março.

Entre as más prestações, há uma que se destaca: o BCP. O banco liderado por Miguel Maya está a derrapar 6,02% para os 11,71 cêntimos por ação, o que representa um novo mínimo histórico desde que a empresa está cotada em bolsa. Ainda assim o BCP desce menos que o índice da banca europeia (o Stoxx Banks afunda 7,14%)

Na segunda-feira, o BCP já tinha tocado em valores mínimos, mas conseguiu recuperar depois de o presidente do conselho de administração Nuno Amado ter comprado 500.000 ações do BCP, por 65.834 euros. 

Para além do banco, também as papeleiras Altri e Navigator estão a negociar em mínimos desde 2016 e 2013, respetivamente. 

A Sonae cai mesmo para mínimos de abril de 2012 e a Sonae Capital desvaloriza para um patamar só atingido em julho de 2016. Nos (janeiro de 2013), Ibersol (outubro de 2016) e Semapa (junho de 2016) são as outras empresas a cair para mínimos.

O sentimento nos mercados é de graves quedas, no dia de hoje, depois de ontem o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter proibido voos da Europa para o seu país, pelo menos durante os próximos trinta dias. 

O Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região, afunda 6,57% para os 25,15 pontos.
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