Notícia
Nova ameaça de tarifas atira Wall Street para o vermelho
Wall Street esteve na última sessão a recuperar depois de dias de perdas. No entanto, esta quinta-feira voltou a inverter a tendência: abriu em terreno negativo com a notícia de que Trump avançará com tarifas à União Europeia.
Wall Street abriu esta quinta-feira em terreno negativo. O Dow Jones desce 0,36% para os 24.577,79 pontos e o S&P desliza 0,21% para os 2.718,5 pontos. Já o Nasdaq está na linha de água entre perdas e ganhos ligeiros, tendo começado a sessão com uma queda de 0,08% para os 7.456,121 pontos.
A beneficiar Wall Street estava a redução do stress dos investidores em relação à situação italiana pelo segundo dia consecutivo. Esta quinta-feira o presidente italiano, Sergio Mattarella, deu uma nova oportunidade aos partidos populistas do país para formarem governo, sendo que Luigi Di Maio já aceitou não insistir no nome do eurocéptico para liderar as finanças de Itália. O cenário de eleições fica assim menos provável, mas continua a ser possível.
Contudo, os mercados continuam reticentes quanto à política comercial de Donald Trump. Perante recuos e avanços, não se sabe o que sairá do papel. Ainda esta quinta-feira a Reuters noticia que a Casa Branca vai avançar com tarifas nas importações de aço e alumínio à União Europeia, rompendo com as negociações e a excepção dada actualmente ao bloco europeu. Já o jornal alemão Wirtschaftswoche diz que a prioridade do presidente norte-americano é atacar a indústria automóvel alemã.
Tanto as cotadas relacionados com o sector do aço como do alumínio estão a valorizar na sessão desta quinta-feira. "Se as tarifas avançarem, eventualmente isso poderá ser um problema porque vamos ver uma retaliação. De momento, já está a ser sentido nos mercados", disse Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities, à Reuters.
Além dessas cotadas, a General Motors começou a sessão a subir 9,7% para os 41,50 dólares depois de o Softbank ter anunciado que irá investir 2,25 mil milhões de dólares em veículos autónomos.
Wall Street reagiu também aos resultados de várias empresas que desiludiram face às expectativas. É o caso da Sears Holdings (-7,2%) e da Dollar General (-8,3%).
Esta quarta-feira foi divulgado o PIB dos EUA no primeiro trimestre, que cresceu a uma taxa anual de 2,2%, inferior aos 2,3% estimados inicialmente. Do lado do emprego, o número de pedidos de subsídio de desemprego baixou mais do que o esperado, segundo a Reuters, dando ainda mais sinais de que o mercado de trabalho norte-americano está em pleno emprego.
Também esta quinta-feira foram divulgados os números das despesas com consumo, que aumentaram mais do que o esperado em Abril, um sinal de que o crescimento económico deverá reavivar no segundo trimestre deste ano. A inflação subjacente foi de 1,8%, perto da meta de 2% da Fed.
A beneficiar Wall Street estava a redução do stress dos investidores em relação à situação italiana pelo segundo dia consecutivo. Esta quinta-feira o presidente italiano, Sergio Mattarella, deu uma nova oportunidade aos partidos populistas do país para formarem governo, sendo que Luigi Di Maio já aceitou não insistir no nome do eurocéptico para liderar as finanças de Itália. O cenário de eleições fica assim menos provável, mas continua a ser possível.
Tanto as cotadas relacionados com o sector do aço como do alumínio estão a valorizar na sessão desta quinta-feira. "Se as tarifas avançarem, eventualmente isso poderá ser um problema porque vamos ver uma retaliação. De momento, já está a ser sentido nos mercados", disse Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities, à Reuters.
Além dessas cotadas, a General Motors começou a sessão a subir 9,7% para os 41,50 dólares depois de o Softbank ter anunciado que irá investir 2,25 mil milhões de dólares em veículos autónomos.
Wall Street reagiu também aos resultados de várias empresas que desiludiram face às expectativas. É o caso da Sears Holdings (-7,2%) e da Dollar General (-8,3%).
Esta quarta-feira foi divulgado o PIB dos EUA no primeiro trimestre, que cresceu a uma taxa anual de 2,2%, inferior aos 2,3% estimados inicialmente. Do lado do emprego, o número de pedidos de subsídio de desemprego baixou mais do que o esperado, segundo a Reuters, dando ainda mais sinais de que o mercado de trabalho norte-americano está em pleno emprego.
Também esta quinta-feira foram divulgados os números das despesas com consumo, que aumentaram mais do que o esperado em Abril, um sinal de que o crescimento económico deverá reavivar no segundo trimestre deste ano. A inflação subjacente foi de 1,8%, perto da meta de 2% da Fed.