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Nos e CTT dão segunda sessão de ganhos à bolsa nacional

A bolsa nacional acompanhou a tendência positiva das principais praças europeias, animadas pelos resultados trimestrais de empresas como a SAP e a Actelion. Em Lisboa, destaque para os CTT, que valorizaram mais de 2% e para a Nos, que avançou quase 4%.

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21 de Abril de 2015 às 16:46
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A bolsa nacional encerrou em alta esta terça-feira, 21 de Abril, pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a subir 0,56% para 6.075,22 pontos. Das 18 cotadas que compõem o índice, 11 encerraram em alta, seis em queda e uma inalterada.

 

Lisboa acompanhou, desta forma, a tendência positiva das principais praças europeias, animadas pelos resultados trimestrais de empresas como a SAP e a Actelion, que superaram as estimativas dos analistas. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,64%.

 

Na Europa, só a bolsa de Atenas encerrou com sinal vermelho, recuando 2,75%, pressionada, sobretudo, pelas cotadas do sector financeiro, quando faltam três dias para a reunião do Eurogrupo onde será analisada a evolução das negociações entre o Governo de Alexis Tsipras e os parceiros europeus.

 

Na bolsa nacional, a Nos e os CTT foram as empresas que mais impulsionaram os ganhos. A empresa de correios avançou 2,48% para 10,32 euros enquanto a Nos valorizou 3,83% para 6,704 euros.

 

Também a Jerónimo Martins contribuiu para a subida do PSI-20, com um avanço de 1,24% para 11,865 euros, enquanto a sua congénere do sector do retalho, a Sonae, perdeu 0,36% para 1,369 euros. 

 

Com subidas acentuadas encerraram ainda os títulos da Altri, com uma subida de 2,16% para 4,066 euros, e da Mota-Engil, com uma valorização de 3,17% para 3,25 euros.

 

Na banca, o BCP somou 0,35% para 8,51 euros, depois de, ontem, ter anunciado que prevê reforçar o seu rácio de solidez mais exigente para mais de 10%, na sequência da oferta pública de troca de dívida subordinada por acções e do regresso aos lucros no primeiro trimestre deste ano. Só a conversão de obrigações em capital deve somar 0,7 pontos percentuais ao nível de capital, calculado de acordo com critérios que só entram em vigor em 2019. 

 

Ainda na banca, o Banif encerrou inalterado em 0,71 cêntimos enquanto o BPI perdeu 0,21% para 1,425 euros. Esta terça-feira, o BESI Research subiu a avaliação do banco liderado por Fernando Ulrich em 20%, de 1,00 euro para 1,20 euros, mantendo a recomendação em "neutral". 

 

Na energia, a EDP Renováveis avançou 0,56% para 6,27 euros, a EDP caiu 0,64% para 3,562 euros e a Galp Energia desvalorizou 1,74% para 11,88 euros, depois de o BESI ter aumentado o preço-alvo para as acções da empresa de 12,4 euros para 12,9 euros e reduzido a recomendação de "comprar" para "neutral".

 

Esta segunda-feira foi noticiado que há empresas do grupo EDP e do grupo Galp Energia que são visadas em inquéritos abertos pelo regulador da energia. A aplicação da tarifa social ou a própria desconsideração das leituras comunicadas pelos clientes estão na origem de alguns dos processos. O Negócios escreve esta terça-feira que foram analisados 69 eventuais ilícitos no sector da energia em dois anos.

 

Do lado das perdas, destaque ainda para a PT, que caiu 2,45% para 59,6 cêntimos, um dia depois de a Comissão Europeia ter dado luz verde à venda da PT Portugal por parte da Oi à Altice se a empresa francesa vender os negócios que detém em Portugal, ou seja, a Oni e a Cabovisão. Na edição desta terça-feira, o Negócios escreve que a corrida pela Cabovisão e pela Oni já arrancou.

 

(Notícia actualizada às 16h55 com mais cotações)

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