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Nasdaq tropeça pela quarta sessão consecutiva. Wall Street aguarda decisão de Trump
As bolsas norte-americanas continuam a negociar em terreno negativo. As tecnológicas continuam a penalizar o Nasdaq, mas Wall Street está no vermelho uma vez que se espera a concretização das tarifas à China.
O Nasdaq está a cair 0,5% para os 7.883,074 pontos, acumulando quatro sessões consecutivas de quedas. O índice tecnológico está em mínimos de 23 de Agosto, ou seja, cerca de duas semanas. O S&P 500 desvaloriza 0,36% para os 2.867,78 pontos e o Dow Jones desliza 0,36% para os 25.903,06 pontos.
As acções da Tesla também estão a cair. A empresa liderada por Elon Musk viu um dos seus quadros, Dave Morton, demitir-se e os títulos estão a cair 9%.
Por outro lado, hoje foram revelados dados económicos positivos. A economia norte-americana criou mais postos de trabalho em Agosto do que o esperado, mas a taxa de desemprego manteve-se em 3,9%, abaixo da previsão de 3,8%.Tal dá mais razões à Reserva Federal para continuar a aumentar os juros. A Fed reúne-se no final do mês e o presidente da Reserva Federal de Boston, Eric Rosengren, já deu um sinal de que haverá subida.
Já a preocupação à volta da guerra comercial continua a marcar a agenda mediática. Ontem terminou a consulta pública sobre a imposição de tarifas em 200 mil milhões de dólares de bens chineses, sendo que Trump poderá implementá-las no terreno nos próximos dias, segundo a imprensa internacional. Caso as tarifas se concretizem e sejam de 25%, o banco UBS estima que Wall Street pode encolher 5%.
O estratega do banco suíço, Keith Parker, considera que no mercado ainda não está descontado o cenário de tarifas máximas, daí estimar uma desvalorização de 5% no índice que reúne as 500 maiores cotadas norte-americanas. Os economistas do UBS esperam que Trump opte, para já, pelo ponto mais baixo do intervalo pré-definido, implementando uma tarifa de 10%.
Acresce ainda a informação avançada pela CNBC de que Trump terá sinalizado a um colunista do The Wall Street Journal que o próximo alvo a nível comercial será o Japão.