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Nasdaq renova máximos histórico após a maior OPA tecnológica de sempre

As bolsas americanas iniciaram a sessão com ganhos tímidos. Ainda assim, o Nasdaq atingiu um novo recorde, a beneficiar da confirmação da OPA da Broadcom sobre a Qualcomm.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
06 de Novembro de 2017 às 14:44
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O Nasdaq sobe 0,08% para 6.769,918 pontos, atingindo assim um novo máximo histórico, a beneficiar da maior oferta de compra alguma vez feita no sector tecnológico. A Broadcom oferece 130 mil milhões de dólares pela Qualcomm.

As acções da Broadcom estão a subir mais de 2% para 279,40 dólares, atingindo também um máximo histórico. Já os títulos da Qualcomm estão a subir quase 5% para 64,65 dólares, depois de na sexta-feira já terem disparado mais de 12%, a beneficiar dos rumores que já corriam no mercado sobre esta operação. Este valor ainda está abaixo da contrapartida oferecida, que é de 70 dólares (60 dólares em dinheiro e 10 dólares em acções) por cada acção, uma vez que a Qualcomm deverá rejeitar a oferta.

O Dow Jones também está a subir, mas apenas 0,02% para 23.544,86 pontos. Já o S&P500 recua 0,07% para 2.586,03 pontos.


Os investidores estão a reagir à subida dos preços do petróleo, que negoceiam em máximos de mais de dois anos, e também à viagem do presidente dos EUA à Ásia. Donald Trump está no seu segundo dia de viagem, num total de 12 dias, com o programa a estar focado no programa nuclear da Coreia do Norte e nas trocas comerciais. 

Já o petróleo está a subir 0,16% para 55,73 dólares por barril, em Nova Iorque, atingindo máximos de mais de dois anos, depois de terem sido realizadas várias detenções na Arábia Saudita, algo que está a ser interpretado como uma consolidação do poder do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, que defende um prolongamento dos cortes na produção desta matéria-prima.

Destaque ainda para as acções da Verizon, que estão a descer mais de 3% para 45,83 dólares, depois de a Sprint e a T-Mobile terem deixado cair os planos de fusão, o que, segundo a casa de investimento Wells Fargo, deverá aumentar a concorrência no mercado, o que é negativo para a Verizon. 

(Notícia actualizada com mais informação)
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