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Nasdaq e S&P 500 nos píncaros e Dow em contraciclo com Boeing a aterrar no vermelho
As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram a revelar uma tendência mista, com o S&P 500 e o Nasdaq a serem impulsionados por bons resultados empresariais e pela perspetiva de corte de juros por parte da Fed, e com o Dow Jones a ser pressionado pelas contas dececionantes da Boeing.
O Dow Jones fechou a ceder 0,29% para 27.270,04 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 avançou 0,47% para 3.019,55 pontos - tendo mesmo marcado um novo máximo histórico nos 3.019,59 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,85%, para 8.321,50 pontos, tendo na negociação intradiária atingido o valor mais alto de sempre: 8.321,81 pontos.
Os bons resultados de algumas cotadas de peso animaram sobretudo o S&P 500 e o Nasdaq, com o índice tecnológico a navegar em alta à conta dos fortes lucros da Texas Instruments.
Já o S&P 500 foi sobretudo impulsionado pelas previsões otimistas da UPS para o atual trimestre.
No entanto, houve duas importantes empresas que penalizaram o Dow Jones devido aos seus resultados trimestrais dececionantes: a Caterpillar e a Boeing.
A projetou lucros para o atual trimestre que recaem na parte inferior das estimativas do consenso do mercado, o que penalizou a fabricante de equipamento de construção e mineração, levando-a a encerrar a ceder 4,48% para 131,91 dólares.
Quanto à Boeing, registou o pior prejuízo de sempre num trimestre, tendo fechado a jornada a cair 3,12% para 361,43 dólares.
Os investidores mantêm-se atentos à divulgação dos resultados trimestrais das cotadas norte-americanas, havendo esta semana uma avalancha de contas.
Neste momento, com o fecho da sessão em Wall Street, o Facebook e a Tesla estão já a reportar os seus números. Amanhã o destaque vai para a Amazon e Alphabet (casa-mãe da Google).
A sustentar também grande parte da negociação continuou a estar a expectativa de que a Reserva Federal norte-americana irá cortar os juros diretores na reunião do final deste mês, sendo cada vez maior a convicção de um corte de juros de pelo menos 50 pontos base.