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Nasdaq atinge recorde com investidores à espera da Fed

A exceção à regra em Wall Street foi o industrial Dow Jones, que assinalou a oitava sessão consecutiva de quedas, a maior série negativa em seis anos.

Brendan McDermid/Reuters
16 de Dezembro de 2024 às 21:22
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Os principais índices em Wall Street encerraram o primeiro dia de negociação da semana maioritariamente em alta, impulsionados pelo setor tecnológico, com o Nasdaq Composite a alcançar um novo máximo histórico, numa altura em que os investidores estão confiantes de que a Reserva Federal (Fed) vai cortar os juros em 25 pontos base na reunião que termina a 18 de dezembro.

A flexibilização poderá dar um novo impulso ao mercado e prolongar o desempenho positivo das cotadas norte-americanas no habitual "rally" de Natal. A decisão da Fed será seguida de reuniões de outros bancos centrais no Japão, países nórdicos e Reino Unido.


O S&P 500 somou 0,38% para os 6.074,08 pontos, enquanto o Nasdaq Composite pulou 1,24% para 20.173,89 pontos, o valor de fecho mais elevado de sempre, após ter alcançado um recorde nos 20.204,58 pontos. Já o Dow Jones registou a oitava sessão consecutiva de perdas - a mais longa série desde 2018 - e caiu 0,25% para 43.717,48 pontos.

A impulsionar o "benchmark" abrangente e o índice tecnológico estiveram alguns pesos pesados que alcançaram hoje máximos históricos. A Apple subiu 1,17%, a Alphabet 3,54%, a Tesla 6,14% e ainda a Broadcom que liderou os ganhos no Nasdaq ao disparar 11,21%.

Em sentido inverso esteve a Nvidia que perdeu 1,68%, assinalando uma correção de 10% desde o recorde atingido em meados de novembro.


Entre outros movimentos de mercado, a MicroStrategy, que chegou a avançar mais de 3%, corrigiu e deslizou 0,042%, depois de a empresa ter revelado que se prepara para se juntar ao índice Nasdaq 100, que agrega as empresas de alta tecnologia. O mesmo irá acontecer com a Palantir e a Axon Enterprise, que entrarão no índice a 23 de dezembro. As Palantir caiu 0,42%, ao passo que a Axon subiu 0,68%.

No retalho, a dona da Michael Kors, a Capri Holdings, subiu 3,7% depois de o JP Morgan ter aumentado o preço-alvo das ações da empresa de 15 para 19 dólares, justificando a decisão com uma contínua "melhoria" da faturação das marcas da empresa.

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