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Mercado laboral sólido anima Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em terreno positivo, impulsionadas sobretudo pelos bons dados do emprego de novembro. A expectativa de que os EUA e a China consigam chegar a um entendimento e evitar a entrada em vigor de novas tarifas alfandegárias já a 15 de dezembro também continua a sustentar a tendência.

Reuters
06 de Dezembro de 2019 às 14:45
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O Dow Jones segue a somar 0,89% para 27.923,96 pontos e o S&P 500 avança 0,78%, para 3.142,11 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite segue a mesma tendência, a valorizar 0,84% para 8.642,30 pontos.

 

A economia norte-americana criou 266 mil novos postos de trabalho (excluindo o setor agrícola), mais 80 mil do que antecipavam os analistas. Trata-se do maior volume mensal de empregos criados desde janeiro.

 

Este dado animou os investidores, com os operadores a fazerem subir o valor dos ativos de risco, como as ações, perante mais uma evidência de que a economia dos EUA não está a dar sinais de recessão.

 

Os principais índices do outro lado do Atlântico também continuam a ser impulsionados pela expectativa dos investidores de que as negociações entre Washington e Pequim com vista a um acordo comercial parcial – chamado de "fase um" – progridam bem e haja um entendimento para adiar a entrada em vigor de uma nova fornada de tarifas aduaneiras (dos EUA sobre produtos chineses) a partir do próximo dia 15 de dezembro.

 

No entanto, esta expectativa é prudente, pelo que os ganhos não têm sido pronunciados.

 

O otimismo regressou na quarta-feira aos mercados, depois de três sessões no vermelho, isto após a Bloomberg avançar que os representantes comerciais das duas maiores economias do mundo estavam perto de chegar a entendimento quanto à dimensão do alívio tarifário (as taxas alfandegárias que estão atualmente em vigor e que foram sendo impostas, de parte a parte, desde junho do ano passado) nesta "fase um" do acordo.

 

Segundo Donald Trump, as negociações estão a correr "bem".

 

"A situação parece moderadamente positiva, mas pode mudar num repente", comentou à Bloomberg o diretor de estratégia de investimento da Glenmede Trust, Michael Reynolds. "Contamos que a frente comercial domine a narrativa durante a próxima semana e meia, enquanto nos aproximamos do prazo de 15 de dezembro", acrescentou.

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