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Máximos da EDP e BCP levam PSI-20 para nível mais alto desde 2015

O PSI-20 atingiu máximos desde a última sessão de 2015, apoiado nos ganhos do BCP e da EDP. Várias cotadas fora do PSI-20 registaram fortes ganhos.

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09 de Maio de 2017 às 16:47
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A bolsa nacional fechou em alta, a recuperar das perdas da véspera, numa sessão em que o índice nacional atingiu máximos de mais de um ano.

 

O PSI-20 fechou a subir 0,42% para 5.254,52 pontos, seguindo a tendência geral de ganhos verificada nas principais praças europeias, mas a aliviar dos máximos da sessão, quando o índice ganhou mais de 1% para 5.291,59 pontos, o nível mais elevado desde a última sessão de 2015.

 

Depois da correcção ligeira registada na segunda-feira, os mercados accionistas retomaram hoje a tendência de alta, sustentados por resultados positivos de diversas cotadas, com destaque para o Commerzbank, David Campari e a Marriott International. O Stoxx 600 ganhou 0,45% para 395,8 pontos, tendo ao longo da sessão fixado um novo máximo desde Agosto de 2015.

  

Em Lisboa também foram os resultados a puxar pelo PSI-20, já que o BCP reagiu em alta aos números reportados ontem após o fecho da sessão. As acções do banco liderado por Nuno Amado atingiram um máximo de Dezembro do ano passado, a disparem 5,74% para 23,75 cêntimos. Fecharam com ganhos bem mais ligeiros: +0,85% para 22,65 cêntimos.

 

O BCP anunciou ontem que fechou o primeiro trimestre de 2017 com lucros de 50,1 milhões de euros, um valor que ficou 7% acima dos 46,7 milhões alcançados no mesmo período de 2016 e também superou a previsões dos analistas. Nas reacções publicadas esta manhã, os analistas destacam a evolução positiva na qualidade dos activos do banco.

A EDP fechou a subir 0,59% para 3,25 euros, tendo ao longo da sessão fixado o valor mais elevado desde Maio de 2016. Ainda no sector energético a Galp Energia valorizou 0,14% para 13,875 euros, apesar do petróleo ter retomado a trajectória de baixa. O Brent, negociado em Londres, cede mais de 1% para 48,83 dólares.

 

Também a impulsionar a bolsa nacional esteve o sector do retalho, com a Jerónimo Martins a avançar 0,18% para 17,00 euros e a Sonae a subir 1,25% para 0,975 euros, depois de o Haitong ter ontem previsto numa note de "research" que o grupo da Maia tenha registado uma quebra de 87% dos lucros no primeiro trimestre. 

Com a subida desta terça-feira, o PSI-20 eleva para 12,3% o ganho acumulado em 2017, um dos melhores desempenhos entre as praças europeias.

 

Entre as cotadas que não integram o PSI-20 foram várias as que registaram ganhos acentuados, com destaque para o sector dos media. A Impresa disparou 6,82% para 23,5 cêntimos e a Cofina avançou 7,67% para 32,3 cêntimos, numa sessão que também foi de forte liquidez para esta duas cotadas.

 

A construção foi outro sector em destaque, com a Teixeira Duarte a ganhar 7,51% para 31,5 cêntimos e a Martifer a ganhar 4,15% para 27,6 cêntimos.      

 

(Notícia actualizada às 16:55 com mais informação)

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