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Maré vermelha pressiona PSI-20. EDP Renováveis tomba mais de 2%

Das 19 cotadas que integram o PSI-20, nove fecharam no "vermelho" e oito em contraciclo. A EDP Renováveis foi a cotada mais penalizada, depois de Joan Avalyn Dempsey ter renunciado ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da empresa.

Apesar dos alertas sobre os custos, só uma empresa (a Ibersol) – das 16 que apresentam contas trimestrais – continua com prejuízos no acumulado dos primeiros nove meses do ano.
Sérgio Lemos
18 de Janeiro de 2022 às 16:50
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A sessão desta terça-feira foi marcada por fortes perdas nas principais praças europeias, uma tendência à qual a bolsa de Lisboa não foi exceção. O principal índice português, o PSI-20, encerrou a cair 0,30%, para 5.618,04 pontos, penalizado sobretudo pelo tombo de mais de 2% da EDP Renováveis.

Das 19 cotadas que integram o PSI-20, nove fecharam no "vermelho", oito em contraciclo e duas inalteradas (Novabase e Ramada Investimentos).

A EDP Renováveis foi a cotada que mais pressionou o índice, com uma desvalorização de 2,13% para 18,87 euros, depois de Joan Avalyn Dempsey ter renunciado ao cargo de administradora independente no Conselho de Administração da empresa, conforme comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

Do lado das perdas estiveram estiveram também os títulos do BCP, que perderam 1,50% para 0,16 euros por ação, e os dos CTT, que caíram 1,37% para 4,32 euros. Ainda no "vermelho" encerraram também os pesos-pesados EDP e Sonae, ainda que com desvalorizações inferiores a 1%.

Em contraciclo, a Pharol destacou-se ao disparar quase 8%, para 0,09 euros por ação. O desempenho da Jerónimo Martins foi também positivo: a retalhista conseguiu fechar a sessão com uma valorização de 1,08%, para 21,43 euros por ação. Em alta encerraram também a Galp Energia (+0,47%), a NOS (+0,06%).

Na Europa, o "vermelho" foi também dominante. Apesar do arranque da época de apresentação de resultados das empresas trazer alguma euforia aos mercados de capitais, os investidores mostram-se mais cautelosos e de olhos postos nos Estados Unidos, onde o banco central já sinalizou uma subida das taxas de juro em breve.

O Stoxx 600, que serve de referência para a Europa, esteve o dia todo no "vermelho" e acabou por tombar 0,85% no minuto final das negociações. O índice alemão DAX fechou a cair 1,01%, o francês CAC-40 perdeu 0,94%, o espanhol IBEX tropeçou 0,65%, o italiano FTSE MIB caiu 0,74% e o britânico FTSE derrapou 0,63%.
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