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Mar vermelho marca arranque em Lisboa. Galp tomba 3%
A negociação nos mercados acionistas está a ser penalizada pelo agravamento da situação pandémica na China, com os investidores a temerem que esta situação tenha impacto na economia global.
A bolsa lisboeta arrancou a semana a negociar em terreno negativo, com o índice PSI a seguir as descidas na Europa, num momento em que o agravamento da situação pandémica na China está a mergulhar os mercados acionistas no vermelho.
O PSI-20 desce 1% para 5.941,30 pontos, com 14 ações em queda e uma (REN) inalterada. Entre as bolsas do Velho Continente as descidas são ainda mais expressivas, com bolsas como Paris e Amesterdão a apresentarem perdas de 2%.
A pressionar o sentimento está o agravamento da pandemia na China, uma situação que o país continua sem conseguir controlar e que está a sustentar novos receios de abrandamento da economia global.
Por cá, a Galp é o título que mais pressiona. A petrolífera está a desvalorizar 3% para 10,99 euros, arrastada pelo tombo registado pelo petróleo nos mercados internacionais. O Brent, negociado em Londres, afunda perto de 4% para 102,63 dólares por barril.
Também em queda segue o BCP. O banco liderado por Miguel Maya desvaloriza 1,63% para 0,1632 euros, numa manhã em que o índice europeu da banca perde perto de 2%.
Entre as retalhistas, a Jerónimo Martins cai 0,3% para 20,14 euros, ao passo que a Sonae recua 1,37% para 1,007 euros.
Apesar de um arranque negativo, as ações do Grupo EDP entretanto inverteram a tendência da abertura e seguem agora a valorizar. A EDP Renováveis ganha 2,04% para 23,03 euros, enquanto a elétrica soma 0,32% para 4,63 euros.
(Notícia atualizada às 08:17 com mais informação)