Notícia
"Magnificent seven" penalizam Wall Street
Wal Street pintou-se de vermelho, fortemente pressionado pelas tecnológicas. A Meta, depois de ter apresentado contas, caiu esta quinta-feira quase 4%.
Os principais índices em Wall Street fecharam no vermelho, pressionados por um conjunto de resultados trimestrais abaixo do esperado, bem como dados da economia norte-americana que mostraram resiliência e que podem levar a Reserva Federal a manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo.
As sete empresas, conhecidas com as "magnificent seven" - Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Tesla e a Meta, estiveram fortemente a penalizar.
Os investidores estiveram também a avaliar os resultados de várias empresas, nomeadamente a Meta, que apresentou contas na quarta-feira após o encerramento da sessão, bem como do PIB dos Estados Unidos.
O S&P 500, referência para a região, caiu 1,18% para 4.137,18 pontos, renovando mínimos de maio. Já o industrial Dow Jones recuou 0,76% para 32.784,30 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,38% para 12.771,95 pontos, 10% abaixo dos máximos do ano registados em julho. Todos os índices caminham para perdas semanais.
A economia norte-americana cresceu 4,9% no terceiro trimestre, o ritmo mais elevado desde os últimos três meses de 2021 e bastante acima dos 4,5% esperados pelos economistas, desafiando receios de uma recessão presentes desde 2022.
Entre os principais movimentos de mercado, a Meta - casa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, desvalorizou 3,73% para 288,35 dólares, descendo para mínimos de quase quatro meses.
Apesar de a tecnológica ter ultrapassado as expectativas de lucros e receitas, o aviso de que o atual trimestre estava a ser mais fraco em termos de publicidade pressionou a empresa. Também os gastos com a divisão que explora as tecnologias de realidade virtual e aumentada preocuparam os investidores.
A IBM, que apresentou as contas do terceiro trimestre esta quarta-feira, subiu 4,87% para 143,76 dólares, após ter superado as estimativas dos analistas em termos de lucros e receitas. Os bons resultados foram sustentados por aumento da procura por "software".
Já a Alphabet caiu 2,65% para 122,28 dólares, depois de ter perdido 9,51% na quarta-feira, o pior dia desde março de 2020, sendo penalizada pelos resultados do segmento da "cloud" que teve o crescimento mais lento dos últimos 11 meses.
Entre as cotadas que apresentaram contas hoje, a Hasbro, fabricante dos "transformers", tombou 11,65%, depois de ter cortado as perspetivas para as receitas anuais. Já a Mattel, fabricante da Barbie, caiu 7,61%, após a empresa ter revelado expectativas de menor procura, mesmo a caminho de uma época de festividades crucial.
"Estamos a ver muita pressão de um conjunto de resultados de empresas que ficaram abaixo das expectativas em termos de expectativas dos investidores, particularmente de empresas que geraram muita da confiança nos mercados acionistas ao longo do ano", explicou à Reuters Greg Bassuk, analista da AXS Investments.
Na frente geopolítica, o mercado continua a centrar-se no Médio Oriente, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado que se estava a preparar para uma ofensiva terrestre a Gaza, que pode ser uma de várias.
O mercado esteve ainda a avaliar as palavras de Janet Yellen, secretária norte-americana do Tesouro, que afirmou que a recente escalada das "yields" das obrigações soberanas dos Estados Unidos é um reflexo da robustez da economia e não da saúde das finanças públicas.
As sete empresas, conhecidas com as "magnificent seven" - Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Tesla e a Meta, estiveram fortemente a penalizar.
O S&P 500, referência para a região, caiu 1,18% para 4.137,18 pontos, renovando mínimos de maio. Já o industrial Dow Jones recuou 0,76% para 32.784,30 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,38% para 12.771,95 pontos, 10% abaixo dos máximos do ano registados em julho. Todos os índices caminham para perdas semanais.
A economia norte-americana cresceu 4,9% no terceiro trimestre, o ritmo mais elevado desde os últimos três meses de 2021 e bastante acima dos 4,5% esperados pelos economistas, desafiando receios de uma recessão presentes desde 2022.
Entre os principais movimentos de mercado, a Meta - casa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, desvalorizou 3,73% para 288,35 dólares, descendo para mínimos de quase quatro meses.
Apesar de a tecnológica ter ultrapassado as expectativas de lucros e receitas, o aviso de que o atual trimestre estava a ser mais fraco em termos de publicidade pressionou a empresa. Também os gastos com a divisão que explora as tecnologias de realidade virtual e aumentada preocuparam os investidores.
A IBM, que apresentou as contas do terceiro trimestre esta quarta-feira, subiu 4,87% para 143,76 dólares, após ter superado as estimativas dos analistas em termos de lucros e receitas. Os bons resultados foram sustentados por aumento da procura por "software".
Já a Alphabet caiu 2,65% para 122,28 dólares, depois de ter perdido 9,51% na quarta-feira, o pior dia desde março de 2020, sendo penalizada pelos resultados do segmento da "cloud" que teve o crescimento mais lento dos últimos 11 meses.
Entre as cotadas que apresentaram contas hoje, a Hasbro, fabricante dos "transformers", tombou 11,65%, depois de ter cortado as perspetivas para as receitas anuais. Já a Mattel, fabricante da Barbie, caiu 7,61%, após a empresa ter revelado expectativas de menor procura, mesmo a caminho de uma época de festividades crucial.
"Estamos a ver muita pressão de um conjunto de resultados de empresas que ficaram abaixo das expectativas em termos de expectativas dos investidores, particularmente de empresas que geraram muita da confiança nos mercados acionistas ao longo do ano", explicou à Reuters Greg Bassuk, analista da AXS Investments.
Na frente geopolítica, o mercado continua a centrar-se no Médio Oriente, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado que se estava a preparar para uma ofensiva terrestre a Gaza, que pode ser uma de várias.
O mercado esteve ainda a avaliar as palavras de Janet Yellen, secretária norte-americana do Tesouro, que afirmou que a recente escalada das "yields" das obrigações soberanas dos Estados Unidos é um reflexo da robustez da economia e não da saúde das finanças públicas.