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Lisboa volta a cair. Jerónimo Martins afunda mais de 4%  

A retalhista liderou as perdas do PSI, enquanto o grupo EDP e a Mota-Engil também contribuiram para as perdas, numa sessão europeia em que quase todas as bolsas fecharam no vermelho.

Pedro Catarino
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quinta-feira, seguindo a tendência das principais praças internacionais, num momento em que as tensões no Médio Oriente continuam a pressionar os mercados globais.        

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,73% para 6.645,64 pontos, com 12 dos seus 16 títulos no vermelho, não conseguindo manter os ganhos da abertura. O índice registou a quarta sessão consecutiva de quedas.

A Jerónimo Martins liderou as perdas do índice, com a empresa a recuar 4,12% para 16,97 euros, num dia negativo para o setor do retalho na Europa.

A empresa poderá estar a ser pressionada por uma posição curta iniciada pela "short seller" Marshall Wace LLP sobre 3,15 milhões de ações (0,5% das ações dispersas) iniciada na sexta-feira.

O grupo também pode estar a ser penalizado pelo intenso ambiente concorrencial na Polónia, onde a JM tem uma forte presença através da cadeia de supermercados Biedronka. Está em curso uma oferta pública inicial (IPO) da polaca Zabka Group SA, a maior cadeia europeia de lojas de conveniência, que regista uma forte procura.

As cotadas do grupo EDP também pressionaram o PSI. A EDP desceu 1,42% para 3,958 euros, enquanto a EDP Renováveis caiu 1,26% para 14,84 euros.

Também a contribuir para as perdas, a Mota-Engil recuou 1,37% para 2,446 euros.

Os pesos pesados Galp e BCP estiveram entre as únicas três cotadas a fechar no verde, impedindo maiores perdas para o índice. O banco ganhou 0,57% para 0,3911 euros e a petrolífera ganhou 0,41% para 17,04 euros.

A Ibersol foi a outra cotada a valorizar, com uma subida de 0,28% para 7,26 euros.        

 

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