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Lisboa soma sexta sessão de ganhos em dia positivo na Europa com Trump em foco

A praça lisboeta acompanhou os ganhos europeus, numa sessão em que as atenções estão centradas na tomada de posse de Trump. O BCP ultrapassou a fasquia dos 50 cêntimos pela primeira vez em quase nove anos.

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa fechou em alta no início da semana, prolongando a sequência de ganhos para seis sessões consecutivas, num dia em que todas as atenções estão na tomada de posse de Donald Trump como 47º presidente dos EUA.    

    

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,31% para 6.583,91 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, numa sessão de ganhos para a maioria das praças europeias.   

Entre os pesos pesados, destaque para o BCP, que valorizou 1,68% para 0,5072 euros e superou a fasquia dos 50 cêntimos pela primeira vez desde maio de 2016, depois de o CaixaBank BPI ter subido o "target" do banco para 60 cêntimos, numa nota abrangente em que atualizou a avaliação de 11 cotadas portuguesas.  

Contudo, foram os CTT que lideraram os ganhos, ao dispararem 4,24% para 5,65 euros depois de na sexta-feira terem comunicado ao mercado que já detêm quase 3% do seu capital, gastando, no âmbito do programa de recompra de ações, mais de 13 milhões de euros. O CaixaBank também subiu o preço alvo da cotada.  

Ainda entre os principais ganhos, ficaram a Ibersol, a Altri e a Mota-Engil, que subiram 2,85%, 2,07% e 3,058 euros, respetivamente.     

Do lado das perdas, destaque para o grupo EDP. A casa-mãe recuou 0,79% para 3,124 euros, enquanto a unidade de energias renováveis recuou 1,15% para 9,42 euros. Entre as primeiras decisões de Donald Trump, deverá estar a reversão uma série de incentivos às energias renováveis nos EUA, onde a EDP Renováveis tem uma forte presença.

Ainda no vermelho, a Galp recuou 0,29% para 17,23 euros.

Ambas as elétricas e a petrolífera foram também visadas pelo CaixaBank, que reviu em baixa o "target" das cotadas.

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