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Lisboa não escapa às quedas europeias após referendo em Itália
A bolsa nacional negoceia em queda partilhando o sentimento das restantes praças europeias. Após o referendo em Itália, os investidores mostram-se preocupados com o futuro do país e da Zona Euro.
Após o referendo em Itália, as principais praças europeias estão a negociar em terreno negativo, reflectindo os receios dos investidores em torno do futuro de Itália e da Zona Euro. E Lisboa não escapa a esta tendência.
O primeiro-ministro, Matteo Renzi, anunciou este domingo a sua demissão do Governo após a vitória do "não" no referendo às alterações constitucionais. "A experiência do meu Governo termina aqui", revelou Renzi na declaração em que assumiu a derrota no referendo. Os números finais já estão apurados. Com a contagem concluída, a vitória do "não" é expressiva: 59,11%. Num total de 19,4 milhões de votos contra a reforma pretendida por Matteo Renzi. O sim reuniu 40,89% dos votos, ou 13,4 milhões de votos.
O PSI-20 abriu 0,29% para 4.379,37 pontos, com nove cotadas em queda, quatro em alta e cinco inalteradas.
O francês CAC 40 perde 0,44% e o principal índice holandês recua 0,38%.
Em Lisboa, destaque para as acções do BCP, Galp e Nos.
As acções do banco liderado por Nuno Amada arrancaram a sessão a desvalorizar 1,45% para 1,141 euros. Já o BPI abriu inalterado nos 1,126 euros.
No sector energético, a Galp Energia recua 0,96% para 12,935 euros. Isto numa altura em que os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte - referência para as importações nacionais - desvaloriza 0,94% para 53,95 dólares por barril.
Ainda neste sector, a EDP cede 0,07% para 2,695 euros e a EDP Renováveis arrancou o dia inalterada nos 5,91 euros.
A Nos desce 0,98% para 5,134 euros.
A travar uma queda mais pronunciada da bolsa nacional neste início de sessão estão as acções da Jerónimo Martins, que somam 0,38% para 14,41 euros, e as da Semapa, que avançam 2,41% para 12,30 euros.
(Notícia actualizada pela última vez às 08:19)