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Lisboa fecha última sessão do mês em queda
A EDP pressionou o índice, assim como a unidade renovável do grupo, numa sessão de ganhos a nível europeu. Já a Mota-Engil liderou as subidas. O mês de novembro acabou por ser negativo para o PSI, com perdas de quase 2%.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa moderada esta sexta-feira, na última sessão da semana e do mês, pressionada pelas energéticas do grupo EDP, contrariando os ganhos das principais praças europeias.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,2% para 6.418,34 pontos, com oito dos seus 15 títulos no vermelho. No total do mês, o PSI registou quedas de 1,75%.
A EDP e a EDP Renováveis estiveram entre as principais perdas, com a EDP a liderar as quedas, ao cair 0,90% para 3,422 euros e a unidade renovável a cair 0,81% para 11,08 euros.
Ainda nas perdas, a Nos recuou 0,86% para 3,46 euros, depois de ter anunciado que não vai aumentar preços no próximo ano, numa altura em que o mercado nacional passou a contar com mais um operador, a romena Digi, que lançou uma oferta "low cost".
As papeleiras também pressionaram o PSI: a Navigator caiu 0,87%, a Semapa recuou 0,86% e a Altri caiu 0,50%.
A Galp não escapou à tendência dominante, recuando 0,29% para 15,54 euros, numa sessão de perdas para o petróleo nos mercados internacionais.
Do lado dos ganhos, destaque para a Mota-Engil, que avançou 1,08% para 2,610 euros.
O retalho também valorizou, com a Sonae a ganhar 0,53% para 0,943 euros e a Jerónimo Martins a avançar 0,33% para 18,44 euros.
Ainda na tabela verde, o BCP valorizou 0,22% para 0,4478 euros.