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Lisboa fecha na linha d'água com BCP e grupo EDP a anularem ganhos da Galp e JM

A praça portuguesa encerrou a primeira sessão da semana praticamente inalterada, num dia em que quase todas as principais praças europeias registam ganhos.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
04 de Julho de 2022 às 16:48
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O PSI fechou a subir uns tímidos 0,04%, para os 6.054,21 pontos, num dia em que, sem "farol" vindo de Wall Street - encerrada devido a feriado - as praças europeias estão maioritariamente em terreno positivo.

Das 15 cotadas do índice nacional oito fecharam em alta e sete em queda.

Pela positiva destacou-se a Greenvolt, com um ganho de 3,3% no último dia em que os investidores podiam subscrever ações no âmbito do aumento de capital de 100 milhões de euros. A segurar o índice no verde estiveram principalmente a Galp, com uma subida de 2,58%, a Jerónimo Martins, que avançou 1,34%, e o setor papeleiro: a Altri ganhou 2,31%, a Semapa subiu 1,93% e a Navigator valorizou 1,64%.

Nota ainda para a Sonae, que terminou o dia a subir 0,7%.

Mas os ganhos destas cotadas foram praticamente anulados com as quedas do BCP, que recuou 3,09% para menos de 16 cêntimos, o que não sucedia há sete semanas, e do grupo EDP - a EDPR cedeu 2,48% e a casa-mãe perdeu 0,93%.

O banco liderado por Miguel Maya foi penalizado pela ameaça do partido no poder na Polónia de aplicar um imposto aos bancos que operam no país por estes não estarem a elevar as taxas de juros dos depósitos acompanhado a subida nas taxas de referência do país. A avançar, este imposto pode afetar os resultados do Millennium Bank, banco polaco controlado pelo BCP.
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