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Lisboa fecha em alta. Mota-Engil dispara 6%

O índice de referência nacional terminou a última sessão da semana no verde, com a construtora a liderar os ganhos e a EDP Renováveis também a impulsionar, numa sessão positiva a nível europeu.

Ao todo, 15 cotadas da principal índice nacional, o PSI, reportaram lucros de 5,4 mil milhões de euros, abaixo dos esperados 5,5 mil milhões.
Vitor Chi
22 de Novembro de 2024 às 16:45
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A bolsa de Lisboa fechou em alta na última sessão da semana, num dia de ganhos para a maioria das praças internacionais, que afastaram os sinais sobre um abrandamento económico dado pelos índices de gestores de compras (PMI) da Zona Euro.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,76% para 6.409,00 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde. Contudo, os ganhos foram insuficientes para levar o PSI a subir em termos semanais, tendo registado uma queda de 0,3%.

A Mota-Engil liderou os ganhos, disparando 6,10% para 2,574 euros, depois de a Muddy Waters Capital Domino Master Fund ter reduzido na quarta-feira a sua posição a descoberto na empresa liderada por Carlos Mota dos Santos de 0,65% do capital para 0,57%.

Também a impulsionar o índice, a EDP Renováveis acelerou 3,89% para 10,64 euros, acompanhada no setor energético pela EDP e a Galp, que subiram 0,96% para 3,481 e 1,34% para 15,90 euros, respetivamente.

Esta sexta-feira, a Berenberg passou a seguir as ações da petrolífera, com a potencialidade do projeto Mopane a levar a firma de investimento a recomendar compra de ações da Galp.

Numa sessão em que quase todos os pesos pesados subiram, a Jerónimo Martins e a Sonae avançaram ambas 0,11%.

A exceção foi o BCP, que fechou no vermelho com uma queda de 0,49% para 0,4446 euros. Isto apesar de a  KBW ter voltado a rever em alta o preço-alvo para as ações do BCP de 0,53 euros para 0,60 euros, de acordo com uma nota de "research" a que a Bloomberg teve acesso, mantendo a recomendação em "comprar".

As papeleiras também fecharam no vermelho, com a Semapa e a Navigator a recuarem 0,28% para 14,00 euros e 0,74% para 3,51 euros, enquanto a Altri liderou as quedas com uma descida de 0,79% para 5,03 euros.

A subida dos lucros reportada pela Altri na quinta-feira, que mais do que triplicaram até setembro para 89,6 milhões, e a revisão em alta do preço-alvo das ações pelo Santander e a JB Capital foram insuficientes para impedir a queda dos títulos.   

 

    

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