Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lisboa fecha em alta com energia a brilhar. BCP nos 0,27 euros pela primeira vez em quatro anos

A bolsa portuguesa encerrou em alta a sessão inaugural da semana, contrariando as quedas nas principais praças europeias, que foram pressionadas pelo conflito que eclodiu entre Israel e o Hamas durante o fim de semana. As energéticas lideraram os ganhos e o BCP voltou a tocar o patamar dos 0,27 euros, algo que não sucedia há mais de quatro anos.

Pedro Catarino
09 de Outubro de 2023 às 16:47
  • ...
A bolsa portuguesa destoou das congéneres europeias, que registaram perdas pressionadas pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. O PSI avançou 0,93%, para os 5.943,32 pontos, com nove cotadas em alta, cinco no vermelho e duas inalteradas.

A Galp liderou os ganhos ao disparar 5,1%, para os 14,11 euros, beneficiando da forte subida nos preços do petróleo e com os investidores a fazerem "tábua rasa" do corte do preço-alvo das ações da petrolífera por parte da Alantra Equities.

O setor energético, aliás, destacou-se hoje, com a Greenvolt a subir 3,63%, para 5,28 euros, a REN a ganhar 1,47%, até aos 2,42 euros, e a EDP a valorizar 0,8%, fechando a valer 3,665 euros. A EDP Renováveis foi a única cotada do setor a não registar ganhos, tendo encerrado inalterada nos 14,22 euros. A subida do PSI decorre, em grande medida, do maior peso das "utilities" no índice, tendo este setor tido um dia positivo também na Europa. 

Outro do destaques do dia foi o BCP, que avançou 0,3%, terminando o dia nos 0,2696 euros. Durante a sessão, as ações do banco liderado por Miguel Maya superaram os 0,27 euros pela primeira vez desde 24 de julho de 2019, tendo tocado os 0,2726 euros.

O setor do papel também viveu um dia positivo: a Altria subiu 0,42%, para 4,33 euros, enquanto a Navigator valorizou 0,11%, fechando nos 3,614 euros.

A pressionar o índice esteve principalmente a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce caiu 1,66%, para os 19,57 euros, mínimos de sete meses. O setor do retalho foi dos mais castigados na Europa e a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos não escapou às quedas.
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio