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Lisboa fecha com menor queda da Europa após "efeito BCE"

A praça portuguesa é, ainda assim, a bolsa europeia menos castigada num dia em que o BCE confirmou a intenção de subir as taxas de juro em julho e abriu a porta a um aumento de mais de 25 pontos base em setembro. A autoridade monetária anunciou também que terminará o programa de compra de dívida a 1 de julho.

A bolsa de Lisboa sobe mais de 14% desde o início da guerra, contrariando o movimento de correção das congéneres europeias e americanas.
Pedro Catarino
09 de Junho de 2022 às 16:42
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O PSI recuou 0,52%, para os 6.301,73 pontos, sendo, contudo, o índice menos castigado esta quinta-feira na Europa ocidental. O dia nos mercados foi marcado pelos anúncios do Banco Central Europeu (BCE), que revelou o fim da compra líquida de dívida a 1 de julho e a intenção de subir as taxas diretoras em 25 pontos base na reunião de julho.

Das 15 cotadas do índice nacional apenas três encerraram com saldo positivo, enquanto as restantes 12 "pintaram-se" de vermelho.

Semapa e Navigator foram as cotadas mais castigadas, com perdas de 3,75% e 2,73%, respetivamente. Mas a maior pressão sobre o índice vieram dos pesos pesados Jerónimo Martins, grupo EDP e Galp.

A dona do Pingo Doce caiu 0,75%, para os 18,54 euros, enquanto a EDP Renováveis recuou 0,64% e a EDP perdeu 0,38%. Já a petrolífera acabou por inverter dos ganhos ligeiros nos minutos finais de negociação e terminou o dia a ceder 0,16%.

A impedir maiores "estragos" no PSI estiveram as ações do BCP, com uma subida de 0,41%, para os 0,1951 euros. Também em alta fecharam a Corticeira Amorim e Greenvolt, com avanços de 0,77% e de 0,13%, respetivamente.
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