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Lisboa em mínimo de seis meses com pleno de quedas. Galp afunda 7%

A bolsa portuguesa despediu-se da semana com a pior sessão desde 10 de junho e com todas as cotadas no vermelho. Lisboa foi mesmo a praça europeia mais penalizada e o PSI caiu para mínimos desde 8 de março. A Galp sofreu um tombo de 7%, arrastada pela forte descida nos preços do petróleo.

A bolsa de Lisboa sobe mais de 14% desde o início da guerra, contrariando o movimento de correção das congéneres europeias e americanas.
Pedro Catarino
23 de Setembro de 2022 às 16:37
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O PSI tombou 3,37%, para os 5.487,44 pontos, mínimo desde março e registando o pior desempenho entre as praças europeias. Esta foi ainda a maior queda da praça nacional desde 10 de junho. Lisboa acompanhou as fortes quedas dos principais mercados mundiais, ainda a digerir as previsões de elevadas taxas diretoras pela Fed até 2024, bem como o plano britânico de corte de impostos. Os investidores temem uma recessão global longa e dura.

Todas as 15 cotadas do índice fecharam no vermelho, tendo mesmo todas sofrido quebras de mais de 1%.

A Galp liderou as perdas ao afundar 6,99%, acompanhando as quedas nos preços do petróleo, que recuaram para níveis inéditos desde janeiro. A empresa liderada por Andy Brown acabou por não beneficiar da subida do "preço-alvo" por parte da Jefferies.

Também fortemente castigadas foram as ações dos CTT (-6,43%), Sonae (-5,64%) e Altri (-5,15%).

No setor elétrico, a Greenvolt recuou 2,62%, a EDP Renováveis caiu 2,17%, a EDP perdeu 2,01% e a REN cedeu 1,39%, sendo a cotada que menos caiu hoje.

Nota ainda para as quedas dos pesos pesados Jerónimo Martins e BCP, com recuos de 2,58% e 2,15%, respetivamente.

As tensões na Ucrânia e a convicção generalizada de que se avizinha uma recessão longa e dura, aliada aos receios do resultado das eleições italianas deste domingo, levaram a um forte "sell-off" nas bolsas.
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