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Lisboa desvaloriza com peso negativo do BCP e EDP. Mota em contraciclo com subida de quase 5%

O principal índice nacional recuou 0,44%, com o BCP, EDP Renováveis e Jerónimo Martins a caírem mais de 1%. Em sentido oposto, a Mota-Engil ganhou 4,56%.

Miguel Baltazar
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O principal índice nacional terminou a sessão desta quarta-feira no vermelho, à semelhança das principais praças europeias, num dia em que os índices em Wall Street estão encerrados devido a um feriado, levando a que o volume de negociação seja mais reduzido.

Por cá, o PSI recuou 0,44% para 6.541,8 pontos, com a maioria das cotadas em terreno negativo, seis no verde e uma inalterada, a Corticeira Amorim.

Entre as maiores quedas estiveram três pesos pesados. O BCP desvalorizou 1,53% para 0,3286 euros, no dia em que entrou em ex-dividendo. Ou seja, desde hoje que as ações deixaram de conferir direito a esta remuneração acionista. Descontando o valor do dividendo os títulos do banco valorizaram 3,76%.

O BCP vai começar a distribuir o dividendo bruto de 1,7 cêntimos por ação a partir de sexta-feira. Este dividendo diz respeito às contas de 2023, quando o banco obteve um lucro de 856 milhões de euros (mais 8,4% do que em 2022). O CEO Miguel Maya já indicou que pretende aumentou o "payout" de 30% para 50% dos resultados líquidos no próximo ano.

A Jerónimo Martins, por sua vez, perdeu 1,33% para 19,34 euros, enquanto a EDP Renováveis desceu 1,17% para 13,55 euros. A casa-mãe, a EDP, caiu 0,75% para 3,558 euros.

Pela positiva, a Mota-Engil ganhou 4,56% para 3,668 euros, seguida pelos CTT que subiram 0,47% para 4,24 euros e a REN que somou 0,43% para 2,355 euros.

Já a Galp avançou 0,31% para 19,13 euros, à boleia de um momento nos preços do petróleo que seguem a negociar em máximos de sete semanas.
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