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Lisboa acorda no verde com Sonae a liderar os ganhos. Pesos pesados negoceiam em alta
O grupo liderado por Cláudia Azevedo apresentou um aumento de lucros de mais de 14% para os 75 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que está a fazer com que a cotada avance mais de 2% em bolsa. O PSI valoriza 0,66% nos primeiros minutos de negociação.
A bolsa de Lisboa abriu em alta esta quarta-feira, acompanhando a tendência positiva vivida na maioria das principais praças europeias. Nestes primeiros minutos de negociação, o principal índice nacional, o PSI, avança 0,66%, para os 6.683,36 pontos.
Das 16 cotadas que fazem parte do PSI, dez abriram a sessão a negociar no verde e apenas duas registam perdas. Quatro (a REN, a Navigator, a NOS e a Ibersol) encontram-se inalteradas.
A época de resultados continua a avançar a toda a velocidade e, já depois do fecho da sessão desta terça-feira, a Sonae apresentou um aumento nos seus lucros semestrais de cerca de 14% para 75 milhões de euros. O grupo liderado por Cláudia Azevedo lidera os ganhos nestes primeiros minutos de negociação, ao avançar 2,07% para 0,939 euros por ação.
A completar o pódio das valorizações estão a Corticeira Amorim e a Jerónimo Martins. Ambas encontram-se a corrigir de sessões de perdas, depois de terem apresentado resultados semestrais dececionantes para os investidores. A empresa líder no ramo da cortiça sobe 1,42% para 9,28 euros, enquanto a dona do Pingo Doce cresce 1,18% para 15,44 euros.
Todos os pesos pesados do PSI estão a negociar no verde. O grupo EDP é o que mais avança nesta categoria, com a casa-mãe a ganhar 1,10% para 3,849 euros e o braço renovável a registar um acréscimo de 0,91% para 14,49 euros. No primeiro semestre do ano, os lucros da EDP dispararam 75% para 762 milhões, segundo informou a empresa liderada por Miguel Stilwell à CMVM na terça-feira.
A Galp também regista avanços, ao valorizar 0,73% para 19,22 euros, em linha com o aumento dos preços do petróleo registados esta manhã nos mercados internacionais. Já o BCP cresce 0,18% para 0,3871 euros e continua a aproximar-se da marca de 40 cêntimos por ação.
Do lado das perdas, o claro destaque vai para os CTT. Os correios continuam em queda, depois de terem vivido a pior sessão em mais de sete anos esta terça-feira e a quinta pior na história da empresa. A cotada desvaloriza 0,48% para 4,145 euros, depois de ter apresentado uma queda nos lucros de 24% para 19,8 milhões de euros.
Notícia atualizada às 08h50