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Jerónimo Martins e Nos pressionam bolsa nacional

O índice PSI-20 fechou a última sessão da semana em baixa, pressionado sobretudo pelo mau desempenho da Jerónimo Martins e da Nos. Apenas três cotadas encerraram em terreno positivo.

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24 de Julho de 2015 às 16:51
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Nas restantes praças do Velho Continente, a tendência foi também de queda, com a negociação a ser penalizada pelo mau desempenho dos títulos ligados às matérias-primas e ao sector automóvel.

 

Por cá, o PSI-20 encerrou a ceder 0,59% para 5.790,52 pontos, com 14 cotadas em baixa, três em alta e uma inalterada.

 

A Jerónimo Martins foi a cotada que mais castigou a praça lisboeta, tendo fechado a cair 0,32% para 12,46 euros.

 

A retalhista dona do Pingo Doce foi alvo de uma nota de análise por parte do Santander, onde a casa de investimento eleva a avaliação de 12,50 euros para 14,50 euros e a recomendação de "manter" para "comprar".

 

Ainda no retalho, a Sonae ficou inalterada face a quinta-feira, a valer 1,29 euros.

 

A Nos foi outra das cotadas que mais penalizaram o índice de referência nacional, terminando a recuar 0,44% para 7,617 euros.

 

Já a Pharol, nova designação desde 6 de Junho da antiga PT SGPS, perdeu 1,92% para se fixar nos 0,358 euros.

 

Na quarta-feira, os conselhos de administração da Pharol, da Oi e de outras empresas que controlam a brasileira aprovaram os instrumentos de implementação da nova estrutura societária da Oi, naquele que foi mais um passo, sujeito ainda a aprovação do regulador brasileiro, para concluir a reorganização acordada pela Pharol e pela Oi a 31 de Março. Desta forma, a Pharol poderá "assumir as suas responsabilidades como maior accionista da Oi".

Também a Galp Energia contribuiu para a má performance da bolsa nacional, a desvalorizar 1,97% para 10,46 euros, numa sessão em que os preços do petróleo continuam em baixa nos principais mercados internacionais.

 

A matéria-prima está a negociar no vermelho devido ao excesso de oferta no mercado, numa altura em que as reservas nos Estados Unidos continuam bastante elevadas e em que Irão irá escoar mais petróleo depois do acordo nuclear com o Ocidente.

 

No mercado nova-iorquino, o crude de referência segue a perder 0,35% para 48,28 dólares por barril, prestes a entrar no chamado ‘mercado urso’ devido ao facto de a queda se aproximar dos 20% nas últimas seis semanas.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações de Portugal, está a valer 54,62 dólares por barril, a ceder 1,18%. É a primeira vez em mais de três meses que o Brent quebra a fasquia dos 55 dólares.

 

No restante sector da energia, a EDP Renováveis também fechou a ceder terreno, com um recuo de 0,39% para 6,869 euros.

 

Já a EDP e a REN encerraram em alta, a subirem 0,50% para 3,605 euros e 0,85% para 2,727 euros, respectivamente.

 

A terceira cotada que conseguiu terminar no verde foi o Banif, a somar 1,56% para 0,0065 euros.

 

Os restantes títulos da banca fecharam em queda. O BPI cedeu 1,30% para 1,061 euros e o BCP desvalorizou 1,02% para 0,0774 euros.

 

Na edição de quinta-feira, o Negócios explicava que o banco liderado por Fernando Ulrich está a dar prioridade a Angola e a adiar a decisão sobre fusão com o BCP.

O BCP está a poucos dias de apresentar os resultados do primeiro semestre do ano. O CaixaBI espera o melhor primeiro semestre em cinco anos para o banco liderado por Nuno Amado. Para a unidade de investimento da CGD, a venda de dívida pública e a troca de obrigações por acções deverão animar os resultados do BCP. Os rácios deverão sentir com a queda do valor das obrigações na sequência da situação na Grécia.

 


(Notícia actualizada às 16h57)

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