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Jerónimo Martins sobe mais de 4% após resultados do primeiro trimestre

A Jerónimo Martins nota melhorias durante o primeiro trimestre, dos lucros às vendas. As acções da retalhista chegaram a valorizar mais de 4%, embora a fasquia já tenha reduzido para cerca de 2%.

A ausência de ganhos extraordinários provocou uma queda de 35% nos lucros da Jerónimo Martins, mas a cotada decidiu aumentar a remuneração aos accionistas para 386 milhões de euros, entregando-lhes todos os lucros. O dividendo sobe de 0,605 euros para 0,615 euros por acção, o que representa uma rendibilidade de 4,1%. O “payout” sobe de 64,2% para 100%.
Ana Batalha Oliveira anabatalha@negocios.pt 26 de Abril de 2018 às 09:20
Na abertura dos mercados, os títulos da cotada liderada por Soares dos Santos chegaram a valorizar 4,60% para  14,995 euros, descendo posteriormente para rondar uma valorização na ordem dos 2%. Os preços das acções sobem agora 1,74% para 14,58 euros.  

A Jerónimo Martins superou as estimativas dos analistas ao apresentar um crescimento de 9,1% do lucros para 85 milhões de euros. Já os analistas previam lucros médios de 78 milhões de euros. Também as vendas tiveram um desfecho positivo, atingindo os 4,2 mil milhões, sustentadas sobretudo pela rede polaca Biedronka. A estimativa dos analistas consultados pela Bloomberg apontava para 4,14 mil milhões. 

"A Jerónimo Martins passou uma mensagem reconfortante em relação à obrigatoriedade de fechar as lojas aos domingos" na Polónia, realçam os analistas do BPI num comentário aos resultados do primeiro trimestre. No comunicado enviado à CMVM, a retalhista assegura:"estamos confiantes que os nossos planos de ajustamento face às novas regras se mostrarão eficazes".

Já do outro lado do Atlântico, a colombiana Ara contribuiu com um aumento de 52% nas vendas para os resultados do grupo. Este salto foi impulsionado pela abertura de 25 novas lojas entre Janeiro e Março, que deverão chegar às 150 até ao final de 2018.  

Os analistas do mesmo banco de investimento notam que o aumento de 12% no EBITDA foi sustentado sobretudo pela Polónia, enquanto Pingo Doce e Recheio diminuíram a contribuição para esta rubrica em 4%, independentemente da evolução positiva das vendas registada em ambas as cadeias de supermercado. 

A cotada tem agora dez recomendações de compra, doze de manter e cinco de venda.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.


 
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