Notícia
IPO do Novo Banco é "cenário base" mas ainda há passos que têm de ser dados
Até à data, o banco ainda não escolheu qualquer instituição financeira para ajudar a preparar uma possível oferta pública inicial, afirmou Mark Bourke, CEO do Novo Banco.
A entrada em bolsa do Novo Banco mantém-se como o cenário mais provável para a instituição financeira, mas, antes de ser lançada a oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês), há ainda alguns passos a dar, afirmou Mark Bourke, CEO do Novo Banco.
"Temos algumas coisas que precisamos de fazer. Precisamos de fazer emissão de requisitos de MREL [que pretendem garantir que os bancos têm fundos próprios e passivos elegíveis suficientes para conseguirem absorver perdas e recapitalizarem-se em cenários adversos]. Isso vai permitir-nos libertar algum capital, e depois essencialmente teremos o balanço pronto para avançar", afirmou o responsável em entrevista à Bloomberg, reforçando a mensagem transmitida ao Negócios em fevereiro.
Depois de dados esses passos, é uma questão de "quando estarão os mercados prontos", acrescentou.
Até à data, o banco ainda não escolheu qualquer instituição financeira para ajudar a preparar uma possível oferta pública inicial.
O Acordo de Capital Contingente (CCA), que termina em 2025 e permitirá a distribuição de dividendos, continua um dos pontos a remover antes da entrada em bolsa, reforçou também Bourke.
"Existe definitivamente a possibilidade de nos conseguirmos organizar com os nossos acionistas para remover [o CCA] mais cedo, e isso permitiria a emissão de MREL e os toques finais no balanço", acrescentou.
"Temos algumas coisas que precisamos de fazer. Precisamos de fazer emissão de requisitos de MREL [que pretendem garantir que os bancos têm fundos próprios e passivos elegíveis suficientes para conseguirem absorver perdas e recapitalizarem-se em cenários adversos]. Isso vai permitir-nos libertar algum capital, e depois essencialmente teremos o balanço pronto para avançar", afirmou o responsável em entrevista à Bloomberg, reforçando a mensagem transmitida ao Negócios em fevereiro.
Até à data, o banco ainda não escolheu qualquer instituição financeira para ajudar a preparar uma possível oferta pública inicial.
O Acordo de Capital Contingente (CCA), que termina em 2025 e permitirá a distribuição de dividendos, continua um dos pontos a remover antes da entrada em bolsa, reforçou também Bourke.
"Existe definitivamente a possibilidade de nos conseguirmos organizar com os nossos acionistas para remover [o CCA] mais cedo, e isso permitiria a emissão de MREL e os toques finais no balanço", acrescentou.