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IA anima Wall Street e dá ganhos de mais de 1% ao Nasdaq

Tecnológicas impulsionaram os índices norte-americanos, num dia em que o entusiasmo quanto às potencialidades da inteligência artificial voltou a dominar o mercado. A dona da Google subiu perto de 6% e a fabricante de "chips" AMD perto de 10%.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
07 de Dezembro de 2023 às 21:28
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As bolsas norte-americanas terminaram com ganhos, num dia em que o entusiasmo quanto à inteligência artificial (IA) voltou a dominar o mercado. 

O S&P 500, referência para a região, valorizou 0,8% para 4.585,59 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 1,37% para 14.340,00 pontos e o industrial Dow Jones - que tem uma menor presença de empresas tecnológicas - subiu 0,17% para 36.117,38 pontos. 

Entre as principais movimentações, a Alphabet somou 5,31%, um dia depois de a Google ter apresentado o Gemini, "o maior e mais capaz modelo de inteligência artificial" que alguma vez criou. Também a Advanced Micro Devices (AMD) valorizou 9,89%, após ter garantido que o seu novo "chip accelerator", desenhado para acelerar a IA, será mais rápido do que os produtos rivais.

O entusiasmo acabou por contaminar outras tecnológicas, que ontem foram precisamente as que penalizaram os índices. A Apple e a Amazon subiram mais de 1%, enquanto a Meta e a Nvidia valorizaram mais de 2% e a Microsoft somou 0,58%.

Yung-Yu Ma, da BMO Wealth Management, afirma que a IA tem o potencial de impulsionar acentuadamente os ganhos de produtividade em 2024 e além disso. "Resiliência, adaptabilidade e inovação têm sido marcas da economia em 2023 e vemos esses factores a continuar ao longo de 2024 também", defendeu, em declarações à Bloomberg.

Numa semana recheada de dados do mercado laboral norte-americano, os investidores aguardam agora para perceber quantos empregos foram criados e como se situou a taxa de desemprego em novembro. O indicador, que é divulgado na sexta-feira, permitirá perceber a robustez do mercado laboral, um dado que a Reserva Federal (Fed) tem em conta no momento de decidir o curso da política monetária. 

O banco central reúne-se na próxima semana, a 12 e 13 de dezembro, não sendo esperadas mexidas nos juros.

"O relatório de emprego de amanhã é realmente significativo, particularmente a componente dos salários", afirmou Craig Erlam, da Oanda, à Bloomberg.
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