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Há 9 tecnológicas portuguesas que podem ir para a bolsa
Arrancou a quarta edição do Techshare, um programa organizado pela Euronext e que dá as ferramentas necessárias às tecnológicas para que um dia possam vir a negociar em bolsa. De Portugal, são nove os "alunos" deste curso intensivo de dois dias.
Já arrancou mais uma edição do Techshare, um programa organizado pela Euronext para preparar as tecnológicas que queiram ir para a bolsa no futuro. Esta é já a quarta edição deste curso intensivo, que conta este ano com nove empresas portuguesas.
Foi através de uma candidatura, e em alguns casos de um convite, que a Crioestaminal, a Wine with Spirit, Sensei, InnoWave, Viva Superstars, Void Software, Video Observer, PICadvanced e a Heptasense estão presentes na conferência da Euronext que arranca esta sexta-feira, 21 de Setembro, e prolonga-se até sábado.
O objectivo do programa é dar as ferramentas necessárias a estas tecnológicas caso um dia decidam diversificar as fontes de financiamento através de uma entrada em bolsa. Ou seja, a Euronext compromete-se a disponibilizar informação e exemplos práticos de empresas que já deram este passo.
As nove tecnológicas portuguesas fazem parte de um grupo de 135 "alunos" de vários cantos da Europa, naquela que é a primeira vez que a Euronext decidiu incluir empresas fora dos seus mercados "core", incluindo Espanha, Itália, Suíça e Alemanha. Uma decisão que levou a um aumento do número de participantes: na primeira edição, em 2015, estiveram presentes 30 empresas.
"A Europa está a fervilhar com empresas tecnológicas muito inovadoras que alcançaram uma fase crítica do seu crescimento", afirma Stéphane Boujnah, CEO e "chairman" do managing board da Euronext. "Após várias rondas de financiamento, procuram agora outras formas de aceder a capital", um caminho que a Euronext promete ajudar a percorrer através desta formação. O objectivo final é, claro, atrair mais empresas para o mercado de capitais.
A jornalista viajou para Paris a convite da Euronext