A bolsa nacional inverteu novamente para terreno positivo, seguindo o PSI-20 a subir 0,42% para 5.794,12 pontos, com seis cotadas em alta e 12 em queda.

Na Europa, a tendência é de ganhos ligeiros, impulsionados sobretudo pelo sector da construção. A marcar o dia nos mercados esta quarta-feira, 18 de Março, vai estar o encontro da Reserva Federal norte-americana (Fed). O resultado da discussão sobre o aumento da taxa de juro - que segundo Janet Yellen, líder da Fed, passará a ser debatido em cada reunião - é aguardado com expectativa pelos investidores. Yellen vai dar uma conferência de imprensa após o fecho dos mercados bolsistas europeus.

Na bolsa nacional, a sustentar os ganhos do PSI-20 estão, essencialmente, a Jerónimo Martins e o Grupo EDP. A empresa-mãe valoriza 0,95% para 3,523 euros enquanto a EDP Renováveis sobe 1,48% para 6,391 euros, depois de já ter atingido, na sessão de hoje, um máximo de Janeiro de 2010 nos 6,436 euros.

Já a Jerónimo Martins ganha 3% para 11,845 euros, numa altura em que a sua congénere do sector do retalho, a Sonae, perde 0,14% para 1,382 euros.

A contribuir para os ganhos está ainda a Altri, que dispara 6,03% para 3,571 euros, um novo máximo histórico, depois de o BPI ter aumentado o preço-alvo da empresa de pasta e papel de 3,60 euros para 4,55 euros. A margem de subida das acções justifica a recomendação de "core buy", o que significa que a Altri está entre as cotadas preferidas do BPI. A casa de investimento considera que a Altri é "uma oportunidade de investimento", até porque tem tido um desempenho inferior às suas congéneres.

Em alta segue igualmente a Nos, com uma subida de 0,28% para 6,093 euros. Esta quarta-feira, o BBVA subiu o preço-alvo das acções da Nos de 5,80 euros para 7,50 euros, e manteve a recomendação de "comprar".

Pelo contrário, a evitar maiores subidas do PSI-20 estão, sobretudo, os títulos do sector financeiro e a Galp Energia.

Na banca, o BCP desliza 2,20% para 8,43 cêntimos, o BPI cai 1,20% para 1,403 euros e o Banif perde 4,11% para 0,7 cêntimos.

Já a Galp Energia desvaloriza 1,48% para 9,458 euros, acompanhando a evolução das cotações do petróleo nos mercados internacionais. A matéria-prima de referência para Portugal, o Brent, desce 0,9% para negociar nos 53 dólares por barril.

Também a Impresa segue em terreno negativo, com uma queda de 1,72% para 1,143 euros, depois de o CaixaBI ter baixado a recomendação para as acções de "comprar" para "acumular", após a apresentação dos resultados de 2014. A unidade de investimento manteve o preço-alvo em 1,30 euros.