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Grupo EDP conduz PSI-20 a máximos de Outubro de 2014

A energia deu o maior impulso para a subida do PSI-20 esta sexta-feira, o quarto dia de ganhos em cinco sessões. A Portucel e a Semapa estão em máximos. A banca cedeu. Fora do PSI-20, Martifer e Cimpor em forte alta, Sonae Indústria em forte queda.

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27 de Fevereiro de 2015 às 16:43
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Enquanto a Europa está nos valores mais elevados desde 2007, o índice português vai registando pontuações inéditas desde Outubro do ano passado, dos últimos quatro meses. O Grupo EDP deu o principal contributo para o feito.

 

O principal índice da praça nacional somou 0,62% para os 5.689,70 pontos, contando com avanços de nove cotadas contrabalançados pelos deslizes de outras tantas. Isto numa sessão em que o índice esteve a variar entre ganhos e perdas.

 

Na Europa, o índice Stoxx Europe 600 voltou a tocar em máximos de Julho de 2007, impulsionado por resultados de empresas acima do esperado e por dados do consumo nos Estados Unidos, a maior economia do mundo.

 

Lisboa ganhou graças à energia. A EDP somou 1,58% para 3,526 euros ao passo que a subsidiária Renováveis fechou nos 6,189 euros, ao valorizar 2,30%.

 

Em dia de recuperação dos preços do petróleo nos mercados internacionais, em que o barril marca um avanço de 2%, a Galp Energia transacciona nos 10,505 euros, uma subida de 0,72% face ao fecho de ontem. No sector eléctrico, a REN perdeu 0,18% para fechar nos 2,74 euros.

 

Portucel e Semapa em máximos

 

Embora o PSI-20 esteja em máximos de quatro meses, a Portucel está em valores que nunca havia alcançado. A papeleira fechou esta sexta-feira nos 3,945 euros, um ganho diário de 1,41%.

 

Já a Semapa, que controla a maioria do seu capital, está nos 12,36 euros, uma cotação que não verificava desde 2007. No sector da pasta e papel, a Altri também ganhou 2,2% e tocou nos 3,107 euros.

 

A Jerónimo Martins ganhou 0,71% para 10,565 euros. A retalhista deverá apresentar um recuo de 16,2% dos lucros anuais, de acordo com a casa de investimento da CGD. A concorrente Sonae terminou o dia nos 1,28 euros, ao ganhar 0,95%.


CTT caem após passar 10 euros; banca perde

  

Noutros sectores, o comportamento foi mais negativo. Os CTT, que marcaram máximos históricos ao chegarem aos 10,03 euros esta sessão, acabaram por ceder 0,52% para 9,935 euros. A PT SGPS perdeu 1,01% para os 0,688 euros, ao passo que a Nos recuou 1,07% para 5,921 euros.

 

A banca contrariou o desempenho positivo do índice e acabou por impedir uma maior valorização da praça portuguesa. O BPI, alvo de uma oferta pública de aquisição por parte do CaixaBank, recuou 1,39% para 1,35 euros. Continua, ainda assim, acima da contrapartida oferecida pelos catalães de 1,329 euros.

 

O BCP caiu 0,24% para 8,32 cêntimos enquanto o Banif perdeu 2,94% e está a negociar nos 0,7 cêntimos por acção.

 

Já a Mota-Engil recuou uns ligeiros 0,18% para 3,349 euros, acompanhando a queda de 1,24% da Teixeira Duarte, que fechou nos 0,798 euros.

 

Martifer e Cimpor disparam, Sonae Indústria cai

 

Fora do índice de referência, a Martifer destaca-se. A empresa escalou 16,71% para 0,475 euros. Em quatro dias, houve uma quase duplicação de valor. Na segunda-feira, encerrou nos 24,2 cêntimos, embora não haja um facto relevante que justifique esta evolução.

 

A Cimpor, que passou de prejuízos para lucros em 2014, terminou a negociar nos 1,031 euros, uma subida de 8,76% em relação a quinta-feira. Isto apesar de ter proposto a não distribuição de dividendos.

               

A Sonae Indústria também esteve em destaque, com as acções a descerem 5,81% para 0,81 cêntimos, corrigindo parte da valorização de cerca de 15% da véspera. A companhia de aglomerados de madeira agravou prejuízos para 116 milhões de euros e anunciou que vai abandonar a operação em França.

 

(Notícia actualizada às 17h com mais informações e cotações)

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