Após cinco sessões a renovar máximos de inícios de julho de 2014, o principal índice nacional não resistiu ao sentimento morno das congéneres europeias e acabou por desvalorizar esta segunda-feira, tendo sido um dos índices que mais caiu no Velho Continente.

O PSI desvalorizou 0,58% para 6.871,86 pontos, com nove cotadas em alta e sete em baixa.

A pressionar esteve o grupo EDP, com a casa-mãe a descer 3,02% para 3,73 euros - num dia em que o Goldman Sachs cortou a recomendação e o preço-alvo da elétrica - justificada com uma descida das estimativas de lucros para os próximos anos - e a Renováveis a perder 2,26% para 14,28 euros.

Também a Jerónimo Martins figurou entre as maiores perdas no dia em que as ações da retalhistas deixaram de conferir direito a remuneração acionista (ex-dividendo). A dona do Pingo Doce recuou 2,5% para 19,87 euros. Sem o desconto do dividendo de 0,655 euros, teria valorizado na sessão de hoje.

Do lado dos ganhos a liderança foi da REN, ao valorizar 1,93% para 2,38 euros, máximos de dezembro de 2023. No pódio figurou ainda a Nos, que subiu 1,65% para 3,39 euros, e o BCP que ganhou 0,85% para 0,3449 euros, numa sessão em que tocou máximos de quase oito anos ao atingir os 0,3475 euros.

Por fim, a Galp somou 0,55% para 20,05 euros.