A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana em terreno negativo com o PSI a cair 0,12% para os 6.526,44 pontos, numa altura em que as principais praças europeias corrigem de ganhos recentes.

Das 15 cotadas no principal índice nacional, sete avançam, cinco caem e três mantêm-se inalteradas.

A EDP Renováveis é a empresa que mais cede, a perder 0,85%, numa altura em que a casa mãe, EDP, também recua, neste caso 0,47%. O grupo liderado por Miguel Stilwell d'Andrade sofreu uma desvalorização pelo Mediobanca, que deixou de recomendar comprar as ações de ambas as cotadas.

O BCP desce 0,55%, numa altura em que o setor discute o futuro do Novobanco. Ontem o líder do BCP, Miguel Maya, avançou que iria avaliar o processo quando este chegasse ao mercado.

No vermelho está também a empresa mais valiosa do PSI, a Galp Energia, que perde 0,19%, numa altura em que o petróleo negoceia com ligeiros ganhos nos mercados internacionais.

Ainda a desvalorizar está a Corticeira Amorim, a cair 0,48%.

Em sentido inverso, a Mota-Engil é a empresa que mais ganha - a única acima de 1% -, a subir 1,05%. Esta quinta-feira foi divulgado que a Mota Engil Renewing vai receber 2,94 milhões de euros de fundos comunitários para a instalação de 66 parques de carregamento acessíveis ao público.

A Jerónimo Martins sobe 0,93% e é o único peso pesado no verde, depois de se saber que é a cotada favorita da AlphaValue para o setor do retalho europeu.

No verde estão ainda a Semapa (0,76%), a Altri (0,34%), a Nos (0,29%) e a Sonae (0,22%). Os CTT apresentam o ganho mais curto, de 0,16%, numa altura em que os correios já gastaram 15,2 milhões na recompra de ações próprias.

Ibersol, REN e Navigator mantinham no arranque a mesma cotação de fecho da sessão anterior.

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