Notícia
Grupo de pequenos investidores considera que preço da Sodim afeta credibilidade da OPA sobre a Semapa
A Maxyield considera que o novo preço proposto pela família Queiroz Pereira sobre a Semapa continua a estar longe da avaliação real da empresa.
A Maxyield, o Grupo dos Pequenos Investidores, considera que, mesmo com a revisão em alta da OPA (Oferta Pública de Aquisição) da Sodim - "holding" da família Queiroz Pereira - sobre a Semapa, o preço oferecido afeta a credibilidade da oferta e terá de subir substancialmente, uma vez que considera que a avaliação feita está 48% aquém do real valor da empresa.
"O novo preço continua a ser significativamente baixo (...) e recomendamos aos nossos associados que não vendam as suas ações nas novas condições da Oferta", pode ler-se num comunicado enviado às redações, que acrescenta que "sem um aumento substancial do valor oferecido, estamos perante uma significativa perda de valor dos seus investimentos".
Desta forma, a Maxyield considera que "a família Queiroz Pereira deve ajustar as condições da OPA ao valor real dos ativos detidos pela SEMAPA (Navigator, SECIL e ETSA), tendo como referência a média dos price target`s dos últimos 6 meses".
De acordo com o documento, a nova proposta de 12,17 euros por ação - que representa uma subida de 6,75% face à anterior oferta - está 48% abaixo da avaliação real da empresa, tendo por base o preço-alvo atribuído por todos os analistas à Semapa nos últimos seis meses.
Segundo a Bloomberg, existem apenas duas casas de investimento a cobrir a Semapa, o JB Capital Markets e o CaixaBank/BPI, ambas com recomendação de "comprar". O preço-médio alvo das avaliações está nos 17,30 euros por ação, o que aponta para um retorno potencial de mais de 40% face ao fecho de ontem, ligeiramente abaixo do defendido pela Maxyyield no comunicado.
Hoje, também os analistas do CaixaBank/BPI defenderam, numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso, que o preço oferecido pela Sodim é "demasiado baixo" e limita as hipóteses desta operação vir a ser bem sucedida, mesmo após a revisão em alta.
A Maxyield recorda que, em 2015, a família Queiroz Pereira "apresentou uma oferta pública de troca de 1 ação da Semapa por 3,4 ações da ex-Potucel, sendo que a pretensão mínima de 90% dos direitos de voto da Semapa ficou muito longe de ser atingida, para posterior alienação obrigatória das posições dos acionistas remanescentes e exclusão da negociação em mercado regulamentado".
"Passados 6 anos o filme parece repetir-se, com a família Queiroz Pereira a cometer um erro trágico, que vai afetar gravemente as suas relações com o mercado de capitais", uma vez que "o novo valor proposto pela Semapa é muito inferior ao justo valor dos investimentos na Navigator, na Secil e na ETSA, as suas subsidiárias nos negócios da Pasta e do Papel, do Cimento e do Ambiente", defende.
A família Queiroz Pereira controla 73,97% da empresa, seguindo-se a espanhola Bestinver com cerca de 5%.
"O novo preço continua a ser significativamente baixo (...) e recomendamos aos nossos associados que não vendam as suas ações nas novas condições da Oferta", pode ler-se num comunicado enviado às redações, que acrescenta que "sem um aumento substancial do valor oferecido, estamos perante uma significativa perda de valor dos seus investimentos".
De acordo com o documento, a nova proposta de 12,17 euros por ação - que representa uma subida de 6,75% face à anterior oferta - está 48% abaixo da avaliação real da empresa, tendo por base o preço-alvo atribuído por todos os analistas à Semapa nos últimos seis meses.
Segundo a Bloomberg, existem apenas duas casas de investimento a cobrir a Semapa, o JB Capital Markets e o CaixaBank/BPI, ambas com recomendação de "comprar". O preço-médio alvo das avaliações está nos 17,30 euros por ação, o que aponta para um retorno potencial de mais de 40% face ao fecho de ontem, ligeiramente abaixo do defendido pela Maxyyield no comunicado.
Hoje, também os analistas do CaixaBank/BPI defenderam, numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso, que o preço oferecido pela Sodim é "demasiado baixo" e limita as hipóteses desta operação vir a ser bem sucedida, mesmo após a revisão em alta.
A Maxyield recorda que, em 2015, a família Queiroz Pereira "apresentou uma oferta pública de troca de 1 ação da Semapa por 3,4 ações da ex-Potucel, sendo que a pretensão mínima de 90% dos direitos de voto da Semapa ficou muito longe de ser atingida, para posterior alienação obrigatória das posições dos acionistas remanescentes e exclusão da negociação em mercado regulamentado".
"Passados 6 anos o filme parece repetir-se, com a família Queiroz Pereira a cometer um erro trágico, que vai afetar gravemente as suas relações com o mercado de capitais", uma vez que "o novo valor proposto pela Semapa é muito inferior ao justo valor dos investimentos na Navigator, na Secil e na ETSA, as suas subsidiárias nos negócios da Pasta e do Papel, do Cimento e do Ambiente", defende.
A família Queiroz Pereira controla 73,97% da empresa, seguindo-se a espanhola Bestinver com cerca de 5%.