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Galp e BCP impulsionam bolsa nacional

A bolsa nacional segue em alta, numa manhã marcada pela ausência de tendência entre as principais praças europeias, com índices a subirem e outros a caírem.

Miguel Baltazar/Negócios
21 de Novembro de 2016 às 09:32
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O PSI-20 sobe 0,15% para 4.426,81 pontos, com 11 acções em alta, seis em queda e uma inalterada. Entre os congéneres europeus há ganhos e perdas, com o índice grego a ser o que mais sobe (1,16%) e o italiano o que mais cai (0,44%). O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, cede 0,27%.

 

Na praça lisboeta, o BCP é o grande destaque desta segunda-feira, depois das várias notícias que marcaram o fim-de-semana. Por um lado, a Fosun já entrou no capital do banco liderado por Nuno Amado, tendo investido 175 milhões de euros para ficar com 16,7% do capital. Os títulos da instituição financeira estão a subir 3,28% para 1,29 euros, tendo chegado a disparar 6,0% para 1,324 euros logo no arranque da sessão.

 

O valor pago pela Fosun (1,1089 euros por acção) está 11,2% abaixo do valor de fecho das acções do BCP na sexta-feira e 26% abaixo do preço máximo que a Fosun tinha assumido vir a pagar (1,5 euros por acção) quando, a 29 de Julho, foi revelado o anúncio. O Haitong considera que o valor é "desapontante", mas salienta que os termos deste aumento de capital são mais favoráveis do que se o BCP tivesse de ir ao mercado.

 

A impulsionar a bolsa está também a Galp Energia, ao subir 1,34% para 12,495 euros, a beneficiar da valorização dos preços do petróleo, que está a reflectir o facto de o Irão ter demonstrado optimismo sobre o acordo entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no corte de produção. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 1,34% para 47,49 dólares.

 

No resto do sector da energia, a EDP sobe 0,07% para 2,692 euros, enquanto a EDP Renováveis desce 0,43% para 6,012 euros e a REN perde 0,16% para 2,524 euros.

 

A travar a subida da bolsa está também a Jerónimo Martins, ao recuar 0,50% para 14,81 euros, enquanto a rival Sonae SGPS sobe 0,39% para 0,764 euros.

 

Os CTT estão também a pesar na negociação, ao descer 1,51% para 5,671 euros. As acções da empresa liderada por Francisco Lacerda têm estado sob pressão pela medida do Governo de incentivo às notificações electrónicas. O lançamento da morada única digital, anunciado na quinta-feira, 17 de Novembro, pelo Governo terá impacto nas contas dos CTT. Mas a sua dimensão vai depender da capacidade da empresa em cortar custos, alertam os analistas.

 

Assumindo que a decisão do Governo leva a que 25% dos cidadãos subscrevam as notificações electrónicas, os cálculos do Haitong apontam para um potencial impacto de "10 milhões nas receitas em 2017 e um impacto adicional em 2018 de 20 milhões". Os analistas do banco de investimento adiantam que esta evolução poderá ser "parcialmente anulada por um aumento de preços".

 

Destaque ainda para os títulos da Pharol, que sobem 1,57% para 0,194 euros, ainda a recuperar parte das quedas acentuadas registadas nas últimas semanas devido à incerteza em torno do futuro da Oi, operadora na qual a Pharol detém 22%. 

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