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F. Ramada cai 1,5% na estreia no PSI-20
A empresa de aço e soluções de armazenagem começa esta segunda-feira a negociar no PSI-20. E a estreia está a ser negativa, com o título a recuar 1,5%.
O arranque da primeira sessão da F. Ramada no PSI-20 foi em alta, mas a tendência inverteu-se rapidamente. No início da sessão subia 1,53% para os 13,30 euros tendo rapidamente invertido a tendência, recuando agora 1,53% para os 12,90 euros. Já trocaram de mãos mais de sete mil títulos, valor que está abaixo da média diária dos últimos seis meses, que é superior a 13 mil acções.
A empresa liderada por João Borges de Oliveira conta com uma capitalização bolsista de mais de 333 milhões de euros. Apesar da queda registada esta manhã, a firma acumula um ganho de 23,46% desde o início do ano.
No início deste mês foi noticiado que a empresa do sector do aço ia substituir a Novabase no principal índice lisboeta, quase dez anos depois de a Ramada Investimentos ter começado a negociar na bolsa nacional.
Os analistas contactados pelo Negócios acreditam que a entrada da empresa do sector do aço dará maior robustez ao principal índice da bolsa nacional.
No ano passado, os lucros da F. Ramada subiram para os 56,7 milhões de euros, impulsionados pela mais-valia de cerca de 40 milhões de euros, obtida com a venda do grupo de saúde Base.
Segundo comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) emitido a 8 de Março, a empresa presidida por João Borges de Oliveira registou um crescimento de quatro vezes dos lucros, tendo em conta que tinham sido de 13,9 milhões em 2016.
A alienação da participação no grupo Base rendeu 40 milhões de euros, elevando a 42,5 milhões a rubrica de resultados relativos a investimentos que, em 2016, tinha sido de apenas 2 milhões.
A companhia revelou ontem também que a subida dos resultados vai permitir um aumento da distribuição de dividendos.