No dia em que se estreou no principal índice da bolsa nacional, a F. Ramada encerrou inalterada nos 13,10 euros. Durante a sessão, os títulos chegaram a cair 1,53% para 12,90 euros, e subiram um máximo de 1,53% para 13,30 euros.

Na estreia da empresa do sector do aço e soluções de armazenamento na "montra" da bolsa de Lisboa, trocaram de mãos 17.894 acções, acima da média diária dos últimos seis meses, que não vai além das 13.800.

Esta foi assim a terceira vez nas últimas quatro sessões, que os títulos da empresa liderada por João Borges de Oliveira encerraram o dia sem qualquer variação.

Desde o início do ano, contudo, as acções acumulam uma subida de 24,41%, que elevou a capitalização bolsista da empresa para 335,9 milhões de euros.

No início deste mês foi noticiado que companhia ia substituir a Novabase no principal índice lisboeta, quase dez anos depois de a Ramada Investimentos ter começado a negociar na bolsa nacional.

Os analistas contactados pelo Negócios acreditam que a entrada da empresa do sector do aço dará maior robustez ao principal índice da bolsa nacional.

No ano passado, os lucros da F. Ramada subiram para os 56,7 milhões de euros, impulsionados pela mais-valia de cerca de 40 milhões de euros, obtida com a venda do grupo de saúde Base.

Segundo comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) emitido a 8 de Março, a empresa presidida por João Borges de Oliveira registou um crescimento de quatro vezes dos lucros, tendo em conta que tinham sido de 13,9 milhões em 2016.