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Fidelity: Abrandamento na China pode travar investimento na Ibéria

O director-geral para a Ibéria da Fidelity considera que o abrandamento na China pode obrigar as empresas do país a reverem as suas estratégias de expansão no exterior.

21 China
22 de Janeiro de 2016 às 15:22
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A economia chinesa cresceu em 2015 ao ritmo mais lento desde 1990, um abrandamento que poderá ser um travão à expansão das empresas do país a nível internacional, nomeadamente no mercado ibérico.


"As empresas chinesas procuram nos últimos cinco anos crescimento fora das suas fronteiras e, com certeza, a desaceleração na China pode mudar os planos de expansão", admite Sebastián Velasco, à margem de uma conferência organizada pela Fidelity esta sexta-feira, 22 de Janeiro, em Lisboa.


O director-geral para a Ibéria da Fidelity admite que a situação que Pequim atravessa pode ser "claramente" um travão ao investimento chinês em Portugal e Espanha.


Foram várias as empresas chinesas que adquiriram posições de controlo em companhias portuguesas, como é o caso da EDP e da REN, tendo ainda demonstrado interesse em participar na corrida a outras empresas, como aconteceu recentemente com o Novo Banco.


No primeiro concurso para vender o Novo Banco, cancelado em Setembro, entre os três candidatos seleccionados para negociar com o Banco de Portugal ficaram dois grupos chineses: a Fosun e a Anbang.


A expectativa dos analistas da Fidelity é que o ambiente na China permaneça desafiante, com a economia do país a continuar a abrandar ao longo dos próximos anos, fruto do reajustamento que está a fazer.

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