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Farmacêuticas e tecnológicas tiram gás a Wall Street
As bolsas norte-americanas encerraram com uma tendência mista, a revelarem oscilações ligeiras. A pressionar estiveram sobretudo as cotadas do setor farmacêutico e das tecnologias.
A abertura da semana revelou uma tendência incerta nas bolsas norte-americanas, que oscilaram entre subidas e descidas muito ligeiras.
O Dow Jones encerrou a somar 0,14% para 26.836,19 pontos e o Standard & Poor’s 500 deslizou 0,01% para 2.978,43 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,19% para 8.087,44 pontos.
As cotadas dos cuidados de saúde lideraram as perdas na sessão desta segunda-feira, numa altura em que surgem advertências em Wall Street sobre este setor. Foi o caso de Asad Haider, estratega do Goldman Sachs, que fez soar os alarmes ao advertir para uma "potencial ofensiva" relativamente aos preços dos medicamentos, nas próximas semanas, isto na sequência da reabertura dos trabalhos no Congresso depois da pausa de verão.
Observou-se também um recuo junto da generalidade das tecnológicas de peso. Na passada sexta-feira já se tinha registado uma tendência semelhante devido a receios em torno de investigações federais a eventuais práticas anticorrenciais (antitrust).
Nesse mesmo dia foi anunciado que dois grupos autónomos da Procuradoria-Geral dos EUA tinham lançado duas investigações separadas, por possível antitrust, a grandes empresas tecnológicas, nomeadamente Alphabet (dona da Google) e Facebook.
Hoje soube-se que a investigação, no caso da Google, foi mais além: 50 procuradores-gerais estaduais (os EUA são formados por 50 Estados e um distrito federal [Washington, D.C.]) lançaram uma investigação para determinar se a empresa liderada por Sundai Pichar sufocou a concorrência a ponto de penalizar os utilizadores.
Esta investigação foi anunciada pelo Supremo Tribunal, em Washington D.C., e está a ser liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton.
A Google encerrou a sessão a ceder 0,087% para 1.205,27 dólares. Por seu lado, a Microsoft recuou 1,14% para 137,52 dólares.
A Apple, que amanhã deverá lançar três novos iPhones - com melhorias na resistência à água e às quedas, bem como um reconhecimento facial mais desenvolvido -, fechou em contraciclo, a subir 0,43% para 214,17 dólares.