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Família EDP e máximos de oito anos do BCP dão gás à bolsa de Lisboa

O PSI encerrou a ganhar terreno, numa sessão em que acompanhou o movimento positivo do resto da Europa. O BCP negociou em máximos de maio de 2016, e a travar maiores subidas estiveram sobretudo a Galp e Jerónimo Martins.

Miguel Baltazar
30 de Maio de 2024 às 17:06
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A bolsa nacional fechou em alta, sustentada sobretudo pela família EDP e pelo BCP. No resto da Europa, a tendência foi também de subida, com as principais praças a serem impulsionadas sobretudo pelos setores da banca, imobiliário e telecomunicações.

 

Por cá, o PSI encerrou a ganhar 0,61%, para 6.839,50 pontos, com oito cotadas no verde, sete no vermelho e uma inalterada.

 

O BCP foi o título que mais terreno ganhou (depois de ter aberto da sessão em ligeira baixa) e um dos que mais ajudou ao movimento positivo do índice de referência nacional. O banco liderado por Miguel Maya escalou 3,97% para fechar a valer 0,3718 euros, em máximos de quase oito anos - isto é, desde 31 de maio de 2016. 

 

A instituição financeira, que sobe 35,5% desde o início do ano, acompanhou assim a tendência positiva do setor no resto da Europa – que somou mais de 1% -, num dia em que o CaixaBank, dono do BPI, e o Bankinter alcançaram máximos históricos na bolsa de Madrid. Na terça-feira, recorde-se, o BCP anunciou que vai começar a distribuir o seu dividendo bruto de 0,017 euros por ação a partir de 21 de junho, com as ações a deixarem de conferir direito a esta remuneração a partir (inclusive) da sessão de 19 de junho.

A família EDP contribuiu igualmente para os ganhos da praça lisboeta na sessão de hoje, com a EDP a pular 1,18% para 3,680 euros e a sua subsidiária para as energias renováveis a avançar 3,60% para 14,66 euros.

 

Ainda na energia, a REN ganhou 0,43% para 2,31 euros, ao passo que a Greenvolt ficou inalterada nos 8,30 euros. A destoar neste setor esteve a Galp, que perdeu 2,38% para 19,27 euros, num dia em que as cotações do crude negoceiam em baixa.

 

Outro peso-pesado que travou maiores subidas do PSI foi a Jerónimo Martins. A retalhista dona do Pingo Doce fechou a ceder 0,88% para 20,22 euros.

 

No papel, a tendência foi mista. A Semapa –  holding que controla a The Navigator Company e a Secil – recuou 2,17% para 15,36 euros. Já a Navigator encerrou a somar 0,30% para 3,998.  Por seu lado, a Altri avançou 0,10% para 5,035 euros por ação.

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