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Facebook avança 5% e aproxima-se dos 50 dólares

A empresa que detém a rede social continua a renovar máximos históricos em bolsa. O Citigroup, ao considerar que o Facebook tem espaço para crescer e ao melhorar a sua avaliação, está a justificar a valorização.

2 - Mark Zuckerberg e Priscilla Chan
Bloomberg
24 de Setembro de 2013 às 17:32
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O Facebook continua a sua escalada em bolsa. Esta terça-feira está a ser vivida com mais uma subida expressiva – como tem acontecido no último mês. Nunca as acções da dona da rede social estiveram a negociar numa cotação tão elevada.

 

Os títulos da companhia liderada por Mark Zuckerberg (na foto) estão a ganhar 3,96% para negociarem nos 49,059 dólares. Já estiveram nos 49,66 dólares por acção, um valor inédito até aqui. O Facebook vale 119,5 mil milhões de dólares (88,4 mil milhões de euros).

 

Depois da estreia em bolsa desapontante, em Julho do ano passado, em que as acções entraram a negociar nos 38 dólares e acabaram por resvalar para os 17, o Facebook tem vindo a recuperar terreno. Voltou a superar a barreira dos 38 dólares no final de Julho. Setembro tem sido de renovados avanços para a empresa norte-americana. E de máximos históricos.

 

Esta terça-feira foi alcançado um novo recorde, sendo que a valorização da sessão deve-se à publicação de uma nota de análise por parte do Citigroup. “Estamos a subir a recomendação do Facebook de ‘neutral’ para ‘comprar’ dado que, com base em várias conversas com anunciantes e agências, acreditamos que os factores que têm conduzido à recente inversão e ao crescimento no segundo trimestre são sustentáveis e que há factores que devem contribuir para ainda mais ganhos e para um ainda maior crescimento”, indica a equipa de analistas liderada por Mark May, numa nota com a data de 24 de Setembro, a que o Negócios teve acesso.

 

Além da melhoria de recomendação, e das estimativas de resultados, o Citi também sobe o preço-alvo esperado para a acção. De 32 dólares, o “target” passa para 55 dólares. Uma subida de 72%.

 

Para trás, ficaram as incertezas que o Citi tinha quanto à capacidade da empresa de gerar receitas publicitárias que compensassem os custos. Os resultados da aposta nos equipamentos móveis, como os “smartphones”, terão facilitado a dissipação das dúvidas. Segundo a Bloomberg, estes dispositivos representaram 41% das receitas totais do Facebook no segundo trimestre deste ano, o que representa uma subida em relação à quota de 30% no período anterior.

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