O euro valorizava 0,27% face ao dólar, com a moeda europeia a beneficiar da descida das encomendas à indústria norte-americana no mês de Janeiro, indiciando um abrandamento da actividade no sector ao longo dos próximos meses.

A moeda única cotava nos 0,9313 dólares e mantinha-se praticamente inalterada face à divisa nipónica, ao ganhar 0,01% para os 110,71 ienes.

A subida do euro «pode estar relacionada com a descida das encomendas nos Estados Unidos (EUA), que desceram 3,8% em Janeiro, face a Dezembro», afirmou Leonardo Silva, analista do Banco Finantia.

«Estes dados não foram uma grande novidade, mas não deixam de ser preocupantes, uma vez que servem de indicador avançado para o sector», referiu a mesma fonte, sublinhando que os números divulgados «podem indiciar um recuo da actividade da produção industrial» nos próximos tempos.

A Reserva Federal (FED) vai divulgar amanhã o seu relatório mensal sobre a comportamento da economia dos Estados Unidos, um documento que «poderá trazer mais pistas sobre a evolução» futura da maior economia mundial, de acordo com o analista do Banco Finantia.

As vendas a retalho na Zona Euro aumentaram 0,1% em Dezembro, depois de progredirem 0,3% no mês anterior, revelou hoje o Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia (UE).

O desemprego na Alemanha, a maior economia da zona da moeda única, permaneceu inalterado nos 7,8% em Fevereiro, apesar do número de desempregados ter aumentado em três mil para um total de 4,11 milhões de pessoas, de acordo com dados do Governo germânico.

Cada euro vale 200,482 escudos.