A energia impulsionou a tendência do índice de referência nacional, ao passo que a banca impediu maiores ganhos.

Nas restantes praças do Velho Continente, a tendência foi igualmente positiva, com o Euro Stoxx 600 a renovar máximos de sete anos, na expectativa de um acordo no Eurogrupo extraordinário desta sexta-feira relativamente ao financiamento da Grécia.

Por cá, o PSI-20 encerrou a subir 0,28% para 5.469,88 pontos, com sete cotadas em alta, nove em baixa e duas inalteradas.

A animar a praça lisboeta esteve sobretudo a energia. A Galp avançou 1,20% para 10,51 euros, a REN manteve-se nos 2,672 euros e a EDP registou um acréscimo de 2,32% para se fixar nos 3,325 euros. Em contraciclo neste sector esteve a EDP Renováveis, que recuou 2,66% para 5,85 euros.

A banca, em contrapartida, foi o sector que mais travou as subidas da bolsa nacional. O BCP perdeu 1,73% para 0,0793 euros, o BPI recuou 0,45% para 1,32 euros e o Banif cedeu 1,67% para 0,0059 euros.

O sector da banca continua a ser marcado pela oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI. Os analistas estimam sinergias até 1.700 milhões com a compra do Novo Banco.

A PT SGPS também se destacou pelo mau desempenho, tendo-se depreciado em 1,09% para 0,723 euros. Já a Nos perdeu 0,93% para 5,742 euros.

Além da energia, a contribuir para a tendência positiva do índice de referência nacional estiveram também a Semapa, que somou 1,86% para 10,69 euros, e a Portucel, que ganhou 0,41% para 3,70 euros no dia em que foi alvo de uma nota de análise por parte da casa de investimento do BPI. 

Ainda do lado dos ganhos, destaque para a Sonae, que avançou 1,50% para se estabelecer nos 1,282 euros.

(Notícia actualizada às 16h55)