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Energia volta a arrastar Lisboa para o vermelho

A bolsa portuguesa fechou em terreno negativo, acompanhando a tendência na Europa, com o setor energético a pesar no desempenho do PSI.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
22 de Junho de 2022 às 16:44
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O PSI recuou 0,52%, para os 5.921,52 pontos, acompanhando a tendência negativa na Europa, embora seja a praça menos penalizada. Das 15 cotadas do índice, sete fecharam em alta e oito no vermelho.

O setor energético foi o que mais pesou na bolsa nacional, enquanto a Jerónimo Martins limitou as quedas. Também o setor papeleiro se destacou pela negativa.

A Altri foi a cotada mais castigada, com um tombo de 4,51%, seguida da Galp, que recuou 2,72% acompanhando a forte queda nos preços do petróleo. A fechar o pódio das descidas surge a Navigator, que cedeu 2,67%.

Na energia, além da Galp, o grupo EDP sofreu quedas de 2,11%, no caso do braço para as renováveis, e de 1,16% na casa-mãe. A REN também perdeu 1,09% e a Greenvolt deslizou 1,01%.

A atenuar o desempenho do índice, a Jerónimo Martins avançou 2,6%, num dia em que anunciou ter entrado no capital de uma empresa norueguesa de produção de salmão, enquanto o BCP avançou 1,75%, beneficiando ainda do elevado "target" atribuído pelo Santander, que vês as ações do banco português nos 0,40 euros. 

A Sonae também encerrou a ganhar mais de 1% (1,37%), acompanhando a tendência positiva no retalho alimentar na Europa.
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