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Energia e Jerónimo Martins mantêm PSI-20 no verde
O principal índice da bolsa de Lisboa está a negociar em alta, numa Europa sem tendência definida. Dados económicos podem estar a atenuar os receios em torno de questões de geopolítica.
A bolsa de Lisboa está a negociar em terreno positivo, numa Europa que está sem tendência definida. O PSI-20 sobe 0,14% para 5.170,61 pontos, com 10 cotadas em alta, sete em queda e duas inalteradas.
Os receios em torno das questões geopolíticas, depois da realização de mais um teste nuclear por parte da Coreia do Norte, continuam a pairar nos mercados. Contudo, esta terça-feira foram divulgados dados económicos, que podem estar a animar um pouco os mercados, e atenuar os efeitos negativos das tensões geopolíticas.
O índice compósito de gestores de compras (PMI) revelado esta terça-feira pela IHS Markit coloca o valor de Agosto nos 55,7 pontos, ligeiramente abaixo dos 55,8 pontos indicados na primeira leitura e semelhante aos 55,7 pontos de Julho. Valores acima de 50 pontos indicam expansão da actividade.
As vendas a retalho na Zona Euro cresceram 2,6%, em Julho, quando comparado com o mesmo período do ano passado, revela esta terça-feira, 5 de Setembro, o Eurostat. Já na União Europeia o aumento homólogo foi de 2,7%. Em ambos os casos o ritmo de crescimento das vendas a retalho abrandou face ao final do primeiro semestre.
Na bolsa de Lisboa, destaque para os títulos do sector energético, da Jerónimo Martins e CTT. A Galp Energia sobe 0,85% para 14,17 euros, isto numa altura em que os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, avança 0,61% para 52,66 dólares por barril.
A EDP aprecia 0,18% para 3,26 euros e a EDP Renováveis ganha 0,23% para 6,914 euros. A REN segue inalterada nos 2,767 euros.
A Jerónimo Martins sobe 0,51% para 16,77 euros. Já a concorrente Sonae desce 0,64% para 93,4 cêntimos.
Os CTT sobem 1,10% para 5,165 euros.
A Nos aprecia 0,49% para 5,383 euros. A Pharol segue inalterada nos 31,4 cêntimos.
A travar maiores ganhos na bolsa nacional estão acções como as do BCP e do sector da pasta e do papel. As acções do banco liderado por Nuno Amado descem 0,72% para 22,14 cêntimos. Na edição desta terça-feira, o Negócios avança que o acordo com BCP obriga Somague a entregar ganhos com Angola. O plano de reestruturação da dívida acordado com o BCP prevê o reembolso antecipado obrigatório dos dividendos ou de qualquer tipo de fluxo financeiro com a Somague Angola e a Via Expresso.
No sector da pasta e do papel, a Altri desce 1,02% para 3,671 euros. A Semapa cede 0,07% para 15,35 euros e a Navigator recua 0,55% para 3,593 euros, numa altura em que o euro abrandou as quedas em relação ao dólar.