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EDP Renováveis dispara mais de 6% e impulsiona PSI-20
A bolsa nacional liderou os ganhos na Europa, impulsionada sobretudo pela EDP Renováveis que tocou num novo máximo histórico de 8,99 euros.
A bolsa nacional encerrou em alta esta terça-feira, 26 de Junho, com o PSI-20 a ganhar 0,79% para 5.572,36 pontos, a maior subida entre os principais índices europeus. Das 18 empresas, nove encerraram em alta e nove em queda.
Na Europa, à excepção das bolsas de Paris, Atenas e Frankfurt, o dia foi de recuperação, depois de os receios em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China terem ditado a maior queda do Stoxx600 em quatro meses. Nesta altura, o índice de referência para a Europa soma 0,12% para 377,62 pontos.
Em Lisboa, a EDP Renováveis foi a principal responsável pelo desempenho positivo do PSI-20. A empresa liderada por Manso Neto valorizou 6,28% para 8,89 euros, depois de ter chegado a ganhar 7,47% para 8,99 euros, um novo máximo histórico.
Os títulos da EDP Renováveis reagiram desta forma às notícias de que há várias empresas europeias que estão a estudar a possibilidade de apresentar uma oferta pela totalidade ou parte da empresa portuguesa de energias limpas. Ontem, a Bloomberg noticiou que a Engie estaria ponderar uma proposta, o que foi desmentido pela empresa francesa. Esta terça-feira avança que à Engie se juntou a dinamarquesa Orsted.
Ainda na energia, a EDP ganhou 0,29% para 3,41 euros e a Galp Energia subiu 0,50% para 16,03 euros, acompanhando a valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent avança nesta altura 0,55% para 75,14 dólares.
A contribuir para a subida do PSI-20 estiveram ainda a Nos, a Navigator e a Altri. A operadora liderada por Miguel Almeida valorizou 0,85% para 4,736 euros, a Altri subiu 1,17% para 8,65 euros e a Navigator ganhou 1,37% para 5,17 euros.
Por outro lado, a evitar uma maior subida do PSI-20 esteve sobretudo o BCP, que desvalorizou 0,79% para 26,33 cêntimos, no dia em que foi noticiado que o Santander pode estar interessado na compra da unidade polaca do Société Général, um negócio que também estará a ser analisado pelo Bank Millennium, detido maioritariamente pelo BCP.