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EDP e Renováveis suspensas em bolsa até divulgação de informação relevante

O regulador do mercado de capitais aguarda a divulgação de informação relevante para levantar a suspensão dos títulos do grupo EDP. A suspensão ocorreu já depois do fecho da sessão.

Bruno Colaço/Jornal de Negócios
11 de Maio de 2018 às 17:18
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu a negociação das acções da EDP e da EDP Renováveis a aguardar a divulgação de informação relevante. A suspensão ocorreu já depois de a bolsa nacional ter terminado a sessão, na sequência da notícia avançada pelo Expresso de que um consórcio chinês pretende lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a eléctrica.

"Os títulos da EDP e da EDP Renováveis estão suspensos a aguardar a divulgação de informação relevante", adiantou fonte oficial da CMVM ao Negócios. Esta suspensão do regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias ocorreu já depois de a negociação ter terminado. A EDP terminou a negociação a valorizar 0,75% para os 3,11 euros, enquanto a empresa de energias verdes somou 0,58% para os 7,845 euros. 

Depois da publicação da notícia do Expresso, às 16:31, o regulador solicitou a suspensão da negociação dos títulos das duas empresas à Euronext e esta ocorreu já depois do fecho da negociação, às 16:35.

Como a suspensão foi determinada depois do fecho da bolsa, esta apenas terá efeitos "práticos" caso na segunda-feira, na abertura da negociação, ainda não tenha sido divulgada informação relevante. 

Esta solicitação de divulgação de informação relevante por parte do regulador ocorre depois de o Expresso ter avançado, poucos minutos antes da bolsa fechar, que um consórcio chinês, que inclui a China Three Gorges, que actualmente detém mais de 23% da eléctrica nacional, estará a preparar uma OPA sobre a EDP. O segundo maior accionista da eléctrica é uma outra empresa detida pela Estado chinês, a CNIC, que detém quase 5%.
Segundo o Expresso, o Governo de António Costa não vai colocar entraves à operação. Mas existe a possibilidade de o próprio conselho de administração da EDP vir a classificar esta OPA como hostil, de acordo com o jornal.

(Notícia actualizada com mais informação às 17:25)
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