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E agora que a "yield" da dívida dos EUA atingiu os 3%?

Há alguns meses que a "yield" da dívida soberana dos Estados Unidos, no prazo de referência, a 10 anos, se encontrava perto dos 3%. Acabou por atingir este nível esta semana e as bolsas reagiram em queda. O que pode acontecer, a partir de agora?

Republicanos e democratas disputam o voto popular nas eleições intercalares de 2018, com a disciplina orçamental inteiramente ausente e os cortes de impostos do partido republicano a trazerem uma forte queda de receitas que se deteriorará enquanto os EUA caminham para uma recessão. A debilidade da economia, a par com taxas de juro mais altas e um aumento da inflação, deixarão a Reserva Federal sem respostas em matéria de política monetária. A Fed vai ser o bode expiatório do fraco desempenho económico, da turbulência no mercado obrigacionista e do agravamento das desigualdades. O Departamento do Tesouro assumirá novos poderes e obrigará o banco central a limitar a rendibilidade das obrigações do Tesouro a 2,5%, para evitar uma queda do mercado da dívida, política essa esteve pela última vez em vigor logo a seguir à Segunda Guerra Mundial.
reuters
27 de Abril de 2018 às 07:00
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Pela primeira vez desde Janeiro de 2014, a taxa de juro da dívida a 10 anos dos Estados Unidos atingiu (e superou) os 3%. Um nível que era visto como sinal de alerta que poderia acentuar as preocupações dos investidores e, desse modo, fazer regressar a volatilidade aos mercados. Depois de uma reacção inicial em queda, as bolsas acabaram por acalmar. E alguns analistas já definiram novos sinais de preocupação.

 

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