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Dona da British Airways afunda mais de 4% após problemas informáticos

Nas primeiras horas de negociação, as acções da IAG chegaram a registar a maior queda desde a vitória de Donald Trump nas eleições.

Reuters
30 de Maio de 2017 às 10:10
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As acções da IAG, dona da British Airways, estão a desvalorizar 2,85% para 596,50 pence, depois de terem chegado a afundar um máximo de 4,48% para 586,50 pence.

 

Este é o primeiro dia de negociação dos títulos da IAG depois dos problemas informáticos que impediram o normal funcionamento da companhia aérea no fim-de-semana, já que a bolsa de Londres esteve encerrada na segunda-feira, devido à comemoração do Spring Banking Holiday.

 

A queda de quase 4,5% é a mais pronunciada descida intradiária desde 9 de Novembro de 2016 – as eleições nos Estados Unidos que deram a vitória a Donald Trump – dia em que as acções chegaram a afundar 5,26%.

 

No fim-de-semana, a British Airways viu-se obrigada a cancelar todos os voos a partir de Gatwick e Heathrow devido a uma falha informática que impediu a realização do "check-in" dos passageiros e processamento de bagagens.

 

Entre indemnizações, pagamento de estadia e alimentação aos passageiros, os problemas informáticos poderão custar à companhia mais de 100 milhões de libras (cerca de 115 milhões de euros).

 

À Bloomberg, analistas disseram que, embora a retomada dos voos signifique que o impacto financeiro será contido, a companhia não se livrará de danos reputacionais por causa do incidente.

 

Alex Cruz, CEO da British Airways, já garantiu que a empresa vai realizar uma investigação completa para descobrir o que aconteceu e evitar que isso ocorra novamente.

 

Além da British Airways, a IAG detém também a Iberia, a Aer Lingus e a Vueling. 

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