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Direitos do BCP disparam perto de 20% e puxam pelas acções

Apesar da forte subida dos direitos, as acções ainda permanecem em desequilíbrio, transaccionando “caras” face aos títulos que começaram ontem a negociar em bolsa.

20 de Janeiro de 2017 às 10:52
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Depois de um primeiro dia de negociação em forte queda, os direitos estão a disparar esta sexta-feira na bolsa portuguesa, contribuindo para a recuperação das acções.

 

Os direitos têm acelerado os ganhos ao longo da sessão e sobem já 18,91% para 76,1 cêntimos. As acções acompanham à distância e ganham 6,52% para 15,2 cêntimos.

 

Apesar da subida dos direitos está a ser bem mais forte, estes títulos continuam "baratos" face às acções, uma situação de desequilíbrio que se verifica desde a negociação simultânea em bolsa.

 

À cotação das acções (15,2 cêntimos), corresponde um valor teórico dos direitos de 87 cêntimos. Já à cotação dos direitos (76,1 cêntimos), corresponde um valor teórico das acções de 14,47 cêntimos.

 

As acções permanecem cerca de 5% mais caras do que o preço que resulta do valor em bolsa dos direitos, um factor que poderá colocar pressão adicional sobre os títulos.

 

A contribuir para a recuperação das acções e dos direitos estarão dois factores. A CMVM proibiu a venda a descoberto das acções na sessão desta sexta-feira, reagindo ao facto de ontem as acções terem recuado mais de 10%.

 

Por outro lado, a Fosun terá que comprar direitos de subscrição em bolsa para conseguir elevar a posição no BCP de 16,7% para 30% neste aumento de capital.

  

Os direitos vão negociar em bolsa até 30 de Janeiro, sendo que o período de exercício termina a 2 de Fevereiro. Cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma. Aqui pode acompanhar a cotação dos direitos.  E aqui das acções

(notícia actualizada com novas cotações)

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