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Direitos da EDP sobem quase 4% no último dia de negociação

No último dia de negociação na Euronext Lisbon, os direitos da EDP valorizam quase 4%, apesar de estarem abaixo dos 11 cêntimos iniciais.

Ricardo Almeida
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Os direitos para entrar no aumento de capital anunciado pela EDP, no mês passado, estão a valorizar 3,83% para os 8,95 cêntimos cada, neste que é o último dia de negociação. A partir de 5 de agosto, na próxima quarta-feira, as ordens de subscrição de novas ações tornam-se irrevogáveis.

Até ao momento, desde que cada direito passou a negociar à parte de cada ação a 23 de julho, estes direitos perderam 28,50% do valor, face aos iniciais 11 cêntimos. No mesmo período as ações da EDP desvalorizaram 6,51%.

Caso seja acionista da empresa e queira entrar no aumento de capital anunciado de 1,1 mil milhões de euros, terá de transmitir a sua intenção ao intermediário financeiro até ao dia 6 de agosto, que é quando termina o período de subscrição das novas ações. 

Mas se for acionista e não quiser investir na empresa através do aumento de capital tem de vender os direitos de subscrição, que vão ser creditados na sua conta, até hoje, 3 de agosto.

A EDP anunciou este aumento de capital a 15 de julho, num acordo para comprar um conjunto de ativos da elétrica espanhola Viesgo numa operação que será financiada em parte com a emissão de 309.143.297 novas ações.

Este aumento de capital, o primeiro efetuado pela EDP desde que em 2004 comprou a também espanhola Hidrocantábrico, financia cerca de metade desta operação, que tem para a EDP um valor de 2 mil milhões de euros. A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade realiza um investimento líquido de 900 milhões de euros e assume 1,1 mil milhões de euros em dívida.

A EDP explicou que optou por financiar parte da aquisição com capital fresco para não afetar a "desalavancagem contínua" e ter "um impacto neutro nas suas métricas de crédito". 
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